A primeira Olimpíada de Redação do Estado de São Paulo já tem data: as provas acontecem entre os dias 19 e 27 de agosto. Podem participar da competição os alunos matriculados do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio.
Assim como a Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais, os estudantes vão em busca das medalhas de ouro, prata e bronze, concedidas às melhores redações. Os resultados devem ser divulgados no mês de outubro.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) explica que a competição terá apenas uma etapa. Para a produção do texto, os alunos irão utilizar a ferramenta de apoio à aprendizagem Redação Paulista.
O coordenador de olimpíadas da Educação, Roberto Serra Campos Junior, reforça que o torneio valoriza a escrita dos alunos e contribui para o desenvolvimento das competências previstas no Currículo Paulista. “As provas da Olimpíada discutirão temas atuais e de importância social. Cada ano, série e turno terá um tema diferente. Os gêneros textuais terão caráter argumentativo. Para o Ensino Médio, já pode encarar como um treinamento para o Enem e vestibulares, com certeza. Os temas e gêneros textuais serão a cara dos principais vestibulares do país”, afirma.
Para a seleção dos melhores textos, em um primeiro momento alunos e professores contarão com o apoio da inteligência artificial, uma assistente de correção virtual que auxilia na revisão dos textos da plataforma Redação Paulista.
Após essa primeira seleção, uma banca de professores avaliará os materiais classificados para determinar os 125 mil vencedores. Em caso de notas finais iguais, o critério de desempate será o desempenho de cada estudante na última edição da avaliação bimestral da rede, a Prova Paulista.
Estudantes dobram o número de textos produzidos em 2024
A Educação implantou, em agosto de 2023, a plataforma Redação Paulista, destinada a alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio, com o objetivo de ampliar a produção textual e valorizar o aprendizado de língua portuguesa e redação na rede.
Entre agosto e dezembro do ano passado, antes da implantação da assistente de correção virtual, que facilita o trabalho dos professores, os estudantes produziram 3.290.170 redações. No primeiro semestre deste ano, o número saltou para 6.659.131 finalizadas e corrigidas.