O volume de chuva nos mananciais do Sistema Cantareira, até quarta-feira (29), se aproximava da média histórica para o mês de maio. No período choveu 66,7 milímetros, para uma média de 73,8.
O volume operacional do Cantareira era de 70,3%, abaixo dos 84,6% registrados no mesmo período do ano passado. Hoje são 690,3 milhões de metros cúbicos de água armazenada, com variação positiva nos últimos três dias de 0,5%.
Esse resultado dos cinco primeiros meses de 2024 está acima dos 60% que a Sabesp considera como nível normal, o que deixa o sistema de abastecimento de mais de 7,5 milhões de pessoas em situação confortável ao que foi visto no período entre 2014 e 2019.
Desde o ano passado que o Cantareira tem mantido o nível de armazenamento não distante de sua capacidade máxima (volume útil, sem considerar a reserva técnica) de 982 milhões de metros cúbicos.
A expectativa da Sabesp é que a chuva se mantenha dentro da média histórica nos próximos dois meses.
Níveis – A captação de água do Sistema Cantareira é condicionada ao nível de armazenamento de água do manancial observada no último dia de cada mês. Foram criadas cinco faixas, definidas por uma resolução conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), em 2017, e que devem ser seguidas pela Sabesp: normal, quando o nível do reservatório é igual ou maior que 60%; atenção, quando é igual ou maior que 40% e menor que 60%; alerta, quando está maior que 30% e menor que 40%; restrição, quando é maior que 20% e menor que 30%; e especial, quando o volume acumulado é menor que 20%. Essas faixas orientam os limites de retirada de água do sistema. (Lúcia Helena/CJ – Foto: Rovena Rosa/ABR)