O Ministério da Saúde lançou na terça-feira (24), em Brasília, a Campanha de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.
As estrelas da ação neste ano são os agentes de saúde, indispensáveis para informar e orientar a população a combater corretamente os criadouros do mosquito. Sob o tema Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo, faça a sua parte, a campanha será veiculada em rádios e Tvs, outdoors e redes sociais, até o dia 31 de dezembro.
O objetivo é conscientizar sobre os perigos do inseto, e motivar os brasileiros para o combate aos criadouros. Dividida em duas fases, a ação vai alertar sobre a importância do cuidado aos locais que podem acumular água, e também informar os sintomas e as formas corretas de tratar doenças como dengue, zika e chikungunya.
“O mosquito é um vilão, mas o maior vilão é o cidadão que deixa, por exemplo, a água ficar empoçada. Por isso, a campanha e o trabalho dos agentes in loco são ferramentas fundamentais para conscientizarmos a população sobre a importância do combate ao mosquito”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.
Durante o evento, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, ressaltou que, entre as medidas tomadas pelo Ministério da Saúde para combater a proliferação do mosquito, estão a compra de inseticidas e as atualizações dos manuais de manejo clínico.
Prevenção – Eliminar os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do mosquito Aedes aegypti – é rápido e fácil. A população não pode esquecer de tampar os tonéis e caixas d’água, manter calhas sempre limpas, deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo, limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia, manter lixeiras bem tampadas e ralos limpos e com aplicação de tela, além de manter lonas para materiais de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.
Sintomas – Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são bem parecidos. Eles incluem febre, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. Ao sinal desses sintomas, a orientação do Ministério da Saúde é procurar imediatamente a unidade ou serviço de saúde mais próximo de sua residência.
Números – Segundo dados do Ministério da Saúde, de janeiro a 14 de novembro de 2020 foram registrados 971.136 casos de dengue, com taxa de incidência de 462,1 casos por 100 mil habitantes no País. (Com Agência Brasil – Foto: ABR)