O COMÉRCIO ‘longe’ da região central de Mairiporã continua em expansão, revela o mais recente levantamento da reportagem junto a dados de institutos de pesquisa econômica. Se há dez anos o Centro possuía 43,5% dos estabelecimentos comerciais, hoje detém apenas 28,7%. Ou seja, as regiões periféricas atualmente contam com mais de 70% dos 2.688 pontos comerciais do município.
Essa redução não chega a tirar o ‘primeiro lugar’ do Centro, com as ruas XV de Novembro e Cel. Fagundes e a Avenida Tabelião Passarella, as mais ‘recheadas’ de lojas. Também não significa um crescimento no total de lojas na região central, já que uma parcela delas tem fechado as portas com regularidade, o que demonstra que os novos investidores estão apostando em pontos diversificados do perímetro urbano.
Na hora de escolher um ponto fora do Centro, o distrito de Terra Preta, que concentra um parque industrial com mais de mil empresas, se destaca como o principal corredor comercial. E o crescimento tem sido constante nos últimos anos. O distrito tem hoje perto de 28 mil habitantes.
Pontos positivos – Os lojistas que optaram por estar na ‘periferia’ entendem que o Centro está ‘superlotado’. Além do aluguel mais caro, a zona azul e o trânsito ‘pesado’ são os principais argumentos.
Entretanto, independentemente do ponto, os comerciantes não deixam de transparecer que estão preocupados com a queda vertiginosa nas vendas. “Muita loja fechou aqui no Centro”, lamenta um comerciante com mais de 20 anos de atividade.
Segundo dados do IPC Maps, divulgado semana passada, o comércio de Mairiporã o comércio Varejista tem 2.294 empresas e o Atacadista outras 394.