A pesquisa anual sobre o potencial de consumo das cidades brasileiras, realizada pelo IPC Maps, cujos dados de Mairiporã são divulgados com exclusividade pelo Correio Juquery, revelam que os moradores locais gastam com seus veículos praticamente o mesmo que despendem para se alimentar (no domicílio e fora dele).
Até o final do ano, o estudo aponta que a estimativa de gastos com veículos seja de R$ 387,24 milhões, enquanto as despesas com alimentação devem alcançar R$ 422,28 milhões, ou seja, uma diferença de apenas 8,3%.
A forma como as pessoas distribuem seus gastos tem passado por mudanças significativas, cuja inversão ocorreu a partir de 2020 e tem se mantido constante desde então. No município, essa tendência também se observa desde 2019, ano anterior ao início da pandemia do coronavírus.
Veículos – As despesas relacionadas a veículos, consideradas na pesquisa, abrangem combustível, consertos, estacionamentos, óleos, acessórios, peças, pneus, câmaras de ar, lubrificação, lavagens e aquisição de veículos.
O segmento automotivo na cidade vive um ótimo momento. Nos últimos doze meses, só com relação à frota de veículos, o crescimento (considerando o mês de julho, último dado disponibilizado pela Secretaria Nacional de Trânsito) foi de 3,8%, passando de 58.011 para 60.282 unidades. Até o final do ano calcula-se que a frota no município ultrapasse 62 mil, incluindo automóveis, ônibus, caminhões, motocicletas, entre outros.
Alimentação – Em casa ou fora dela, os mairiporanenses devem gastar até o final do ano, R$ 422,28 milhões, para se alimentar, assim divididos: R$ 282,88 milhões no domicílio, e R$ 139,39 milhões em outros locais (restaurantes, bares, lanchonetes, etc).
Nessa conta não foram levados em consideração a expectativa de gastos com bebidas, que pode chegar a R$ R$ 35 milhões. (Salvador José/CJ – Foto: Unsplash)
