DIVULGADO na sexta-feira, 25 de novembro, pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), Mairiporã recebeu nota “B” no Índice de Efetividade da Getão Municipal (IEGM) 2015. Como nos anos anteriores, a falta de planejamento segue sendo o principal problema do governo municipal, de acordo com a avaliação.
O índice, que analisa a consistência entre o que foi planejado e o efetivamente executado, recebeu a pior nota (C), cujo conceito é o baixo nível de adequação, enquanto os índices Cidade, Saúde e Meio Ambiente ficaram com “B”, mas Cidade e Meio Ambiente caíram de patamar em relação a 2014.
As melhores notas foram a Educação e execução Fiscal, que receberam conceito “B+”. Mas também aqui houve queda, em Educação, que no ano retrasado havia obtido conceito “A”, de altamente efetiva.
O levantamento do TCE, que inclui 644 prefeituras paulistas, tem por objetivo avaliar a efetividade das políticas e atividades públicas desenvolvidas pelos seus gestores.
A falta de planejamento em Mairiporã, cujos conceitos são os piores tanto em 2014, quanto no ano passado, é constatada diariamente pela sociedade. E isso impacta todos os demais setores, cujos problemas são mostrados há muito tempo por este jornal e resulta em déficits orçamentários que aumentam ano a ano.
Segundo o jornalista Wagner Azevedo, que acompanha de perto administrações municipais desde 1983, a área da Saúde poderia ter nota pior se o serviço fosse avaliado na sua integralidade.
Desempenho – Os dados do estudo servem para subsidiar a fiscalização do Controle Externo e da comunidade como um todo, e serve de parâmetro para que decisões sejam tomadas pelos gestores públicos.
O cálculo do índice se baseia em informações prestadas pelos próprios gestores, e a classificação obedece cinco faixas de resultado: A (Altamente Efetiva), B+ (Muito Efetiva), B (Efetiva), C+ (Em Fase de Adequação) e C (Baixo Nível de Adequação).
Se feita a comparação, 2014 apresentou melhores resultados, com dois conceitos altamente efetivos (Cidade e Educação), contra nenhum em 2015.
Fonte: araras
