IPC Maps: Potencial de consumo da cidade pode chegar a R$ 2,42 bilhões

O MERCADO consumidor de Mairiporã, ainda enfrentando a crise da Covid-19, tem potencial para movimentar R$ 2,42 bilhões este ano, segundo o levantamento IPC Maps 2021, estudo produzido pela IPC Marketing e Editora e divulgado para o Correio Juquery.

A estimativa representa crescimento de 0,9% na comparação com o consumo verificado em 2020, porém duas vezes menor que o 1,9% de aumento no ano passado, quando o consumo projetado foi de R$ 2,39 bilhões.

Em relação aos rankings, Mairiporã perdeu onze posições no Estado, de 85ª posição para a 96ª, porém a queda maior se deu em nível nacional. Em 2020 ocupava o 290º posto e agora, em 2021, a 325ª colocação.

Classes – Segundo o estudo, nas quatro classes sociais, duas vão aumentar o consumo e outras duas diminuir. A ‘Classe B’ é a que mais vai consumir, com projeção de R$ 866,43 milhões, porém abaixo do ano passado (R$ 917,78 milhões). A ‘Classe C’ aparece em segundo lugar, com R$ 780,34 milhões, também menor que em 2020 (R$ 853,70 milhões).

As outras duas tem previsão de gastos maiores na comparação com o mesmo período do ano anterior: ‘Classe A’, com R$ 403,94 milhões, ante R$ 299,54 milhões e a ‘Classe D+E’, com R$ 189,55 milhões, ante R$ 169,90 milhões.

O consumo per capita urbano é de R$ 24.199,03 e o rural de R$ 16.307,85. O PIB, ainda relativo a 2018 (o de 2019 será divulgado somente no final deste ano), que vem a ser toda a riqueza produzida em Mairiporã, é de R$ 1,774 bilhão.

Categorias – Do total previsto de R$ 2.421.568.162,00 (dos quais R$ 181.294.400,00 de consumo rural), os mairiporanenses vão gastar mais com a manutenção do lar (R$ 635,72 milhões); com veículo próprio (R$ 240,95 milhões); alimentação no domicílio (R$ 189,29 milhões); materiais de construção (R$ 88,96 milhões); alimentação fora do domicílio (R$ 87,58 milhões); plano de saúde (R$ 85,41 milhões); Educação (R$ 72,25 milhões); Medicamentos (R$ 71,29 milhões) e Higiene e Cuidados especiais (R$ 65,88 milhões).

O estudo completo abrange o potencial de consumo de 22 categorias.

Números – O estudo traz ainda o total de domicílios na cidade, 32.799, dos quais 29.604 urbanos e 3.195 rurais. A Classe C detém a maioria dos imóveis (52,9%), e depois aparecem Classe B (23,7%), Classe D+E (20,6%) e Classe A (2,8%), considerando-se apenas os domicílios urbanos.

No setor produtivo, os números apontam 1.954 estabelecimentos industriais; 5.431 de Serviços; 2.500 comerciais (291 atacadista e 2.209 varejista) e 148 de agrobusiness. No total são 10.033 empresas em Mairiporã. (Wagner Azevedo/CJ – Foto: Divulgação)