Ainda é muito cedo para julgar o novo prefeito e sua equipe. Estão há 20 dias à frente da Prefeitura, que segundo li, foi herdada com um rombo de R$ 18 milhões e muitas outras questões que precisam de ajustes. Verdade ou não (a dívida), já se sabia que há problemas financeiros de toda natureza, pois a pandemia não diminuiu e não vai aliviar para ninguém.
As primeiras medidas, os primeiros anúncios eram os esperados e os possíveis, e fica a certeza de que muita coisa deverá ser feita ao término dos primeiros 100 dias, que o prefeito anunciou logo no primeiro dia de governo, em reunião com seus secretários.
A equação não é de fácil solução. Longe disso. O prefeito vai ter que usar toda a sua criatividade para buscar recursos, também escassos em outras esferas, para fazer frente aos principais problemas que a cidade tem, e não é de agora, como na área da Saúde.
O que pode facilitar um pouco, é que estamos novamente em ano pré-eleitoral, e o desfile que já se observa de deputados pelo Paço Municipal é um bom sinal, pois desses encontros podem resultar emendas parlamentares que vão ajudar a aliviar os combalidos cofres municipais. Talvez resida aí uma válvula de escape para o primeiro ano do novo prefeito.
Claro que a expectativa vem acompanhada de cobranças, que podem aumentar com o decorrer do tempo. E isso abre um canal importante para o diálogo com a população, que deve ser constante.
A torcida é grande e a impressão de que os novos governantes tem tudo para fazer diferente do que assistimos nos últimos vinte anos.
Ozório Mendes é advogado militante na Comarca, foi vereador e presidente da Câmara na gestão 1983/1988