O PROBLEMA é comum em todas as cidades brasileiras: a falta de moedas para troco no momento das compras. Os atendentes bem que tentam pedi-las para facilitar o troco, porém a situação parece irreversível.
Saídas tentadas, e que os comerciantes têm usado, vão desde o bate-papo com clientes até trocar notas por moedas com outros lojistas.
Segundo o Banco Central (BC) divulgou, através de sua assessoria de imprensa, é que até o dia 3 janeiro deste ano foram disponibilizadas 5,6 milhões de novas unidades. Ainda assim, são insuficientes para minorar o problema.
Ainda de acordo com BC, existem hoje 24,5 bilhões de unidades em moedas em circulação, que somam R$ 6,2 bilhões em valor, correspondente a uma disponibilidade per capita de R$ 30 em moedas e 118,6 por habitante.
Crise – Segundo os comerciantes, um dos fatores para o sumiço das moedinhas é a crise, pois o fluxo de modas tem outro destino certo: os cofrinhos. Mas também existem aqueles que trazem potes de moedas para trocar, o que muitas vezes resolve o problema por vários dias.
A troca das moedas não é tarefa fácil, pois o comerciante tem que disponibilizar um funcionário para contar e separar o dinheiro.
Preço – O Banco Central informa que o preço médio de produção de novas moedas é de R$ 0,34 a unidade, valor com base no ano de 2015. Porém desde 2014 a produção tem diminuído para conter despesas públicas na esfera federal.
O BC diz ainda que supre cédulas e moedas por intermédio dos bancos comerciais, que poderiam repassá-las ao comércio.