NO ÚLTIMO final de semana aconteceu no Teatro Contadores de Mentira, em Mairiporã, a segunda edição do “Ciranda – Encontro de Aprendizes”. Um projeto que o grupo desenvolve com o intuito de reunir artistas iniciantes que buscam espaço de compartilhamento de seus trabalhos e processos.
A primeira edição do projeto aconteceu em 2017 na antiga sede do grupo, na cidade de Suzano, e contou com a participação de grupos jovens que desenvolviam atividades artísticas em escolas da rede pública, associações de bairro, e espaços culturais púbicos e independentes. Foram mais de 100 participantes apresentando e debatendo sobre seus projetos e aprendizagens. Sete anos depois o grupo Contadores de Mentira retoma o projeto e sonha com sua realização anual.
Nesta edição contaram com 7 trabalhos de artistas iniciantes e alunos de diversas cidades: Escola Livre de Teatro, ETEC das Artes SP, Oficinas Culturais de Mauá, Espaço Ousadia de Mogi das Cruzes, Núcleo de Aprendizes da SP Escola de Teatro, Formação do Ponto de Cultura Garapa de Piracicaba, e de artistas iniciantes independentes da cidade de Mairiporã.
Durante 3 dias os grupos desenvolveram uma rotina de trabalho que tomava manhã, tarde e noite, participando de rodas de conversa e apresentações, além de oficinas de criação e rodas de provocações pedagógicas orientadas pelo grupo Contadores de Mentira, pela Cia Clara Trupi de Ovos e Assobios de Mogi da Cruzes, por patrícia Gifford, atriz, diretora e professora de teatro, também integrante da Cia. São Jorge de Variedades de SP, e por Olaegbé Jéssica Nascimento, mestre e doutoranda em Teatro Negro.
“Nesta edição ousamos um novo formato, queríamos propor um encontro imersivo onde aprendizes pudessem comungar por horas a fio do seu ofício, onde pudessem falar de seus sonhos, medos, lutas, conquistas, perdas, amores. Queríamos que a experiência estivesse para além de apresentar e assistir trabalhos e processos” comenta Daniele Santana uma das gestoras do Teatro.
Participaram 54 artistas, de naturezas e pesquisas distintas, com temas como racismo, exploração do trabalhador, questões identitárias, precariedade econômica e meio ambiente, marcas fortes nas apresentações e rodas de conversa.
Para quem não pode acompanhar ao vivo o Festival, é possível acompanhar no Instagram do grupo alguns registros em foto e vídeo de como ocorreu o encontro. Também será lançado até o final do ano um minidocumentário sobre o evento.
Se quiser saber mais sobre o grupo e o teatro você pode encontrar no instagram @contadoresdementira, @teatrocontadoresdementira, Youtube Contadores de Mentira e pelo whatsapp 96185-6004.
Legenda:
Cerca de 54 artistas participaram do encontro em Mairiporã
Crédito:
Divulgação