QUEM perdeu o emprego por conta da crise econômica, ou trabalha sem carteira assinada, pode continuar contribuindo com o INSS para garantir o tempo de aposentadoria e benefícios. É possível somar esse tempo para garantir a aposentadoria futura.
Segundo os especialistas em Previdência, é importante fazer a contribuição, pois enquanto não se está trabalhando o tempo não é somado para quando for pleiteada a aposentadoria e não será possível recolher esses valores retroativamente. Enfatizam que para não perder esse tempo, deve-se fazer a contribuição previdenciária.
Guia – Para isso, basta fazer inscrição junto ao INSS ou utilizar o número de PIS, PASEP ou NIT para efetuar as contribuições. Quem já possui PIS deve utilizar esse número para se identificar na GPS (Guia da Previdência Social), que será paga em qualquer banco ou lotérica e os valores revertidos à Previdência Social. Quem não tem esses números pode se inscrever no site da Previdência Social.
O segurado facultativo pode pagar com o Plano Normal de contribuição, que permite programar todos os benefícios que o INSS oferece, com alíquota mínima de 20% sobre o salário mínimo (R$ 937) até o máximo de 20% sobre o teto (R$ 5.531,31). Porém, se a opção for pelo Plano Simplificado, que permite programar todos os benefícios da Previdência Social – exceto aposentadoria por tempo de contribuição -, poderá pagar com alíquota de 11% sobre o salário mínimo, ou se a pessoa se enquadrar nos requisitos de pertencer a família de baixa renda, inscrita no sistema Cadastro Único para Programas Sociais do Governo, a alíquota é de 5%.