A volta à fase amarela do Plano São Paulo foi definida no dia 30 de novembro, quando o Governo do Estado e iniciada na quarta-feira (2), depois da publicação, no Diário Oficial do Estado, dos decretos com a atualização das normas e a extensão do período de quarentena até 4 de janeiro de 2021. As medidas foram detalhadas pelo Governador João Doria (PSDB), durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes. As publicações oficializam os anúncios, com abrangência para todo território paulista.
O decreto número 65.319 prevê a atualização do Plano São Paulo, com especificação das normas para classificação de cada uma das fases de controle da pandemia. A partir de agora, o prazo de análise de dados da pandemia passa a considerar intervalos de sete dias, e não mais a cada quatro semanas. Ontem, o Governador anunciou que todas as regiões do Estado vão retornar à fase amarela do Plano São Paulo, como medida de enfrentamento da pandemia e contenção das taxas de contaminação no Estado.
O novo mapa, com a 15ª atualização do Plano São Paulo e classificação geral do Estado na fase amarela, começou a valer quarta-feira (2), conforme previsto na apresentação realizada pela secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.
Fase Amarela – A fase amarela do Plano São Paulo não fecha atividades econômicas, mas torna as regras de funcionamento mais rígidas. Estabelecimentos como bares, restaurantes, academias, salões de beleza, shoppings, escritórios, concessionárias e comércios de rua têm limitações de horário e capacidade de público.
O atendimento presencial em todos os setores fica restrito a dez horas diárias, sequenciais ou fracionadas, e 40% de capacidade. Os estabelecimentos terão que fechar o atendimento local até as 22h. Todos os eventos com público em pé estão proibidos na fase amarela.
Monitoramento – A nova classificação do Plano São Paulo está prevista para ocorrer no dia 4 de janeiro de 2021. Até lá, o Governo de SP passará a fazer o monitoramento e divulgação semanal das estatísticas do coronavírus. A medida garantirá o acompanhamento contínuo das taxas de evolução da pandemia e de capacidade do sistema hospitalar em todo Estado. (Foto: G1)