FRASE
“Aprenda como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã.” (Alexandre, O Grande, ex-rei da Macedônia)
AO PÉ DO OUVIDO
O que o governador Tarcísio de Freitas conversou ao pé do ouvido com o prefeito Aladim, ninguém sabe. Certamente faz referência às eleições do ano que vem. O próprio Tarcísio tem dito que vai disputar a reeleição para o Governo do Estado. Mas amigos e correligionários o querem como postulante à presidência da República. Neste momento, se alguém sabe a verdade, é o prefeito. Pelo menos é o que deduzem pessoas próximas a ele.
DIÁLOGO
O prefeito Aladim, a despeito das eleições de 2026, tem se mostrado atento e diz que o momento será de diálogo, integração e fortalecimento da cidade, com a discussão dos rumos e dos projetos que beneficiarão Mairiporã. Os interlocutores (deputados) que alocaram recursos nos últimos quatro anos têm a preferência do grupo político do chefe do Executivo.
OPOSIÇÃO
Alguns partidos de oposição ao prefeito, ou o que sobrou deles, ensaiam se reunir para falar sobre as eleições do ano que vem. Nada além disso se sabe, nem mesmo se algum aventureiro pretende se candidatar, já sabendo que não reúne nenhuma chance de vencer. Por outro lado, alguns dirigentes articulam junto aos diretórios estaduais para não serem defenestrados, ou seja, retirados do comando das agremiações. Todo ano eleitoral o troca-troca nas comissões provisórias é um processo que pode levar à várias mudanças numa mesma legenda.
ROMARIA
Alguns vereadores integraram a romaria a pé rumo a Aparecida, iniciada esta semana, motivo pelo qual as sessões legislativas desta e da próxima terça-feira (14), não serão realizadas. A de terça-feira (7) já havia acontecido na sessão dupla da semana passada, e a da próxima, foi jogada para outra dupla, no dia 21. E viva a democracia!
NUMA SÓ
Segundo apurou a coluna, a cerimônia de entrega da enxurrada de títulos de cidadania concedida por quase todos os vereadores a ilustres desconhecidos (salvo raríssimas exceções), vai ser apenas uma, ou seja, os pergaminhos vão ser dados numa só sessão solene. Mais enfadonho, impossível. Quem se dispuser a comparecer ao plenário do Legislativo, deve se preparar para uma noite sonolenta. Portanto, os insones podem aproveitar a ocasião.
DE AVIÃO
Ainda sobre o assunto ‘títulos de cidadania’, seria mais prático para a Câmara contratar um ‘teco-teco’ e jogar os pergaminhos por toda a cidade. Os que pegarem, preenchem os nomes e levam até a Câmara para registro. Como a meritocracia foi atirada na lata de lixo, qualquer pessoa pode se sentir no direito de receber a honraria.
PRAZO FINAL
A regularização para quem tem débitos com a Prefeitura de Mairiporã, sejam munícipes ou empresas, termina no início de dezembro. O tempo corre célere e o chamado Refis oferece desconto de até 100% em multas e juros para quitação à vista. Os parcelamentos também têm esse benefício, que varia de 10% a 90%. Nunca é demais lembrar que a Dívida Ativa do Município ultrapassou a casa dos R$ 600 milhões.
VAI FALTAR
O presidente da República, desesperado para ser reeleito no ano que vem, abriu a sua caixa de bondades e ninguém sabe onde isso vai dar. A novidade é a elaboração do projeto de lei que propõe ‘tarifa zero’ em todo o País, que trocado em miúdos significa que ninguém vai mais pagar para andar de ônibus. Sem dúvida, o paraíso quase possível na Terra. Por enquanto não se sabe de onde virá o dinheiro para cobrir os custos dessa benevolência, mas o fato é que a busca pelo voto vai, ainda que por caminhos tortuosos, beneficiar principalmente o trabalhador, que consome mensalmente até 30% de seus ganhos com transporte público. Há, porém, questões que precisam regularizar essa ‘tarifa zero’, caso contrário vão faltar ônibus, porque viajar de graça, ainda que dentro dos limites urbanos, é um estímulo a quem quer que seja.
EM QUEDA
Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), o mercado imobiliário está sofrendo queda nas vendas (25,90%) e locações (12,45%), dados referentes ao mês de agosto. Inúmeros são os fatores que contribuíram para esse resultado, desde o dinheiro (próprio ou de bancos), escolha da propriedade e preço.
FIM DAS FARRAS
O ministro Edson Fachin começou bem o seu mandato de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ao cancelar o tradicional e disputadíssimo jantar pós posse, bancado pela Associação dos Magistrados, com vendas de convites. Cancelou também o coquetel servido no próprio STF depois da cerimônia de posse. Foi além, cancelou ainda as reuniões festivas das quartas-feiras na Biblioteca do STF que, a pretexto de lançamento de livros, parlamentares do Congresso Nacional e convidados especiais se confraternizavam sempre com champanhe, caviar e quitutes especiais feitos para a Corte. Essas e outras festas eram o deleite do deslumbrante e cantante ex-presidente Luiz Roberto Barroso. Até isso, o dinheiro público bancava para as divindades de Brasília.