Coluna do Correio

FRASE
“O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros.” (Margareth Thatcher, ex-primeira-ministra da Inglaterra)

PRORROGAÇÃO
Os meios políticos estão em polvorosa com um projeto de lei que está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, que dentre outras mudanças nas regras eleitorais, propõe a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos até 2030, ou seja, ganham dois anos a mais. Essa ‘esticada’ é para que as eleições de 2030, quando não existirá mais o dispositivo de reeleição para cargos Executivos, sejam unificadas, isto é, elegerá do presidente da República até o vereador.
PRORROGAÇÃO (II)
Embora cedo ainda, se de fato o projeto for aprovado (parece contar com a maioria dos deputados) toda e qualquer movimentação no caso da eleição municipal, terá que ser repensada. Outra mudança que consta no texto é o mandato de cinco anos.
PRORROGAÇÃO (III)
Quem imagina que a prorrogação não mexe com todo o imbróglio político da cidade, está enganado. Em 1976, Luís Chamma foi eleito para um segundo mandato, que se encerraria em 1980. O sucessor que reunia boas chances, era Aloysio Salotti, que esteve no cargo entre 1973 e 1976. Aí vem a prorrogação e Chamma ganha mais dois anos. O resultado disso é que Aloysio foi perdendo força e o então secretário municipal, Jair Oliveira, acabou indicado para a disputa e foi eleito. E acabou sendo prefeito por seis anos, até 1988, pois o período de mandato também tinha sido alterado, justamente para coincidir as eleições no País.
PRORROGAÇÃO (IV)
Se o projeto for aprovado, os que hoje sonham com a principal cadeira do Palácio Tibiriçá precisam rever planos, conceitos e organização partidária. Uma tarefa que exige não só fôlego, mas principalmente paciência e jogo de cintura.
SEIS ANOS
Na história política da cidade, apenas Luís Salomão Chamma e Jair Oliveira, tiveram mandatos com seis anos de duração. Todos os demais permaneceram no Executivo por quatro anos. Quando do advento da reeleição, os vencedores permaneceram oito anos.
FÔLEGO (I)
Em se tratando de dinheiro público para atender municípios, a coisa parece que anda bem parada. As Prefeituras se ressentem da falta de novos recursos e estão se virando como podem. A expectativa, segundo políticos de escalões mais altos, é que no segundo semestre as torneiras dos governos do Estado e da União sejam abertas e, com isso, irrigar os cofres combalidos das Prefeituras.
FÔLEGO (II)
A abertura é esperada porque deputados e senadores, além de governadores e presidente da República, vão disputar a reeleição no ano que vem. Irrigar os municípios com verbas, é o principal ingrediente na hora de cobrar apoios e votos.
REFIS
E vem aí mais um Refis para aqueles que não pagam impostos municipais. A novidade é que o contribuinte que estiver disposto a pagar, sem gozar o benefício da liberação de juros e multas, poderá fazê-lo em até 240 parcelas. Um exagero, mas está no corpo da lei. No mais, o de sempre. Todo mundo vai se inscrever e pagar apenas a primeira parcela e esperar pelo Refis do próximo ano. A Dívida Ativa do município, com os calotes sobre IPTU e ISS, ultrapassa a casa dos R$ 600 milhões.
DUAS
Devido ao problema com sua rede de serviços digitais, a sessão plenária da última terça-feira foi realizada nesta semana, precedendo a sessão normal prevista semanalmente.
FOGO AMIGO
O presidente Lula, que levou ‘os amigos’ em sua recente viagem à China, não precisa de inimigos. Vazaram os comentários inoportunos de Janja, a primeira dama, sobre o governo chinês. Mas, como se tem visto nos últimos anos, a esposa do presidente não resiste a criar embaraços ao senhor Luís Inácio.
FOGUEIRA
O mês de junho está próximo e as igrejas, escolas e entidades diversas começam a preparar os tradicionais festejos juninos (Santo Antônio, São João e São Pedro), com tudo aquilo que é comum nesses eventos: quermesse, barracas e muita música caipira. A Secretaria Municipal de Cultura também já está com praticamente tudo definido para mais uma edição do Arraiá da Vila.