FRASE
[Ao ser perguntado sobre de quem era patente da vacina da poliomielite] “É das pessoas. Não há nenhuma patente. Você poderia patentear o sol?” (Jonas Edward Salk, foi médico, virologista e epidemiologista norte-americano)
ENTREVISTA
Na sua primeira entrevista, o prefeito Aladim corroborou tudo aquilo que consta do seu programa de governo, ou seja, vai privilegiar o desenvolvimento social e econômico. E não se disse acuado pela crise. Segundo ele, ficar sentado e reclamar não vai resolver nenhum problema. Se Aladim conseguir realizar 50% do que prometeu durante a campanha, a cidade terá avançado muito.
PRESENCIAL
A Câmara, através da Mesa Diretora, ainda não emitiu nenhum comunicado se as sessões ordinárias vão ser realizadas de forma presencial ou remota a partir de terça-feira, 2 de fevereiro. Também não se manifestou sobre a presença de público no plenário. A pandemia em Mairiporã só faz crescer.
VACINAS
Um total de 1.620 vacinas chegaram a Mairiporã, na soma de Coronavac e Oxford, e segundo o último dado divulgado pela Municipalidade, 776 pessoas (trabalhadores da Saúde) haviam sido imunizados. O boletim data de 26 deste mês.
POLITICAGEM
Nem Bolsonaro, nem Dória, tem razão nessa disputa insana e imbecil sobre vacina contra o coronavírus. E a politicagem entre os dois continua e a população, que já deveria estar sendo vacinada em massa, assiste estarrecida a queda de braço entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butatan. São informações, contrainformações, desmentidos, comunicados, enfim, uma baboseira sem tamanho. Enquanto muitos morrem, presidente e governador não estão nem aí. Que o povo se lembre de Bolsonaro e Dória em 2022.
CRECHES
O prefeito Aladim, que esteve esta semana na Secretaria de Estado da Educação, começou bem o governo nessa área. Está dando total atenção às creches, que causa problemas às famílias com a falta de vagas. Governos anteriores só fingiram que estavam preocupados com a questão. Hoje, calcula-se, 800 menores aguardam por creches.
SÓ PREFEITOS
Uma mudança significativa no modo de atuar do governo federal. Atendimento, agora, só para prefeitos. Nada de vereadores com uma penca de ofícios nas mãos para conversar com o primeiro escalão do governo e empresas públicas. Traduzido para o bom português, Brasília não quer aquela enxurrada de vereadores enchendo o saco com conversa mole pra boi dormir. A saída para os parlamentares municipais é conversar com deputados. Para isso, não precisam gastar o dinheiro público viajando até a capital federal. Redes sociais e telefones podem encaminhar os pedidos.
ROMARIA
E continua a romaria de deputados e candidatos a deputado no principal gabinete do Palácio Tibiriçá. O prestigio do prefeito Aladim está em alta. O alcaide não perde a oportunidade e faz pedidos e mais pedidos sobre a vinda de recursos através de emendas parlamentares. A tendência é que as visitas e os pedidos aumentem na mesma proporção. Afinal, 2022 está logo ali.
2022
Alguns nomes na cidade começam a ser ventilados como prováveis candidatos a deputado no ano que vem. Uns porque pretendem ajudar parlamentares que buscam a reeleição na Câmara Federal, outros, porque querem pavimentar o caminho já pensando em 2024.
SEM FOLGA
Centenas de cidades, incluindo as capitais, cancelaram não só o Carnaval, como também o ponto facultativo da terça-feira (16 de fevereiro), o que inclui a emendada de segunda-feira (15 de fevereiro) e o meio expediente da quarta-feira de cinzas. Seria oportuno o prefeito também suspender o ponto e manter o atendimento ao público no horário de costume. Se não tem festa, por que ponto facultativo?
QUEBRA PAU (I)
A questão da pandemia rendeu esta semana uma verdadeira ‘briga de lavadeiras’ (com o devido respeito dessas profissionais) entre o médico João Gabbardo, do Centro de Contingência da Covid do Governo do Estado, e o promotor público de Bauru, Enilson Komono. O representante do Ministério Público, ao defender decreto da prefeita da cidade, ‘baixou o pau’ nas autoridades estaduais, ao afirmar que o índice usado pelo Plano São Paulo para reclassificar o DRS-6 com a fase vermelha, é enganoso, e que o governo estadual tem sido negligente diante da falta de leitos na cidade.
QUEBRA PAU (II)
O médico, por usa vez, respondeu dizendo que mesmo com leito, a cada três pessoas uma irá morrer, e que nunca viu um promotor voltado para a Saúde se posicionar como promotor da doença. E o promotor rebateu: “Essa omissão mata pessoas há muitos anos, muito antes da pandemia, sendo o descaso do governo já objeto de condenação. Este sim deve responder por eventuais mortes que ocorreram e possam ocorrer. Temos centenas de mandados de segurança para assegurar leitos e o Judiciário tem sido o único protetor dos pacientes, que estão desassistidos pela negligência histórica.” Como manda o sábio ditado, “em briga de pitbulls, luluzinho não mete o focinho”.