Novos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre setores do registro civil, apontam que Mairiporã registrou, em 2022, o menor número absoluto de divórcios dentre as cidades da região, com 175 registros. A taxa de divórcio, no entanto, foi a segunda menor, com 0,13.
Nas demais cidades, os totais de divórcio foram: Francisco Morato (674/0,15); Franco da Rocha ((406/0,25); Cajamar (311/0,45) e Caieiras (223/0,05).
Brasil – Em relação ao País, também considerando os dados de 2022, foram 420 mil divórcios, crescimento de 8,6% em relação ao total contabilizado em 2021 (387 mil).
Ainda de acordo com o IBGE, os homens com idades mais avançadas se divorciaram em maior número que as mulheres. Os homens tinham, em média, 44 anos, ante 41 anos das mulheres.
O tempo de divórcio tem acontecido mais rapidamente: entre a data de casamento e a homologação da separação, passou de 16 anos no Censo Demográfico anterior (2010), para 13,8 anos em 2022.
Casamentos – Em relação ao número de casamentos entre pessoas do sexo oposto, Mairiporã registrou a terceira maior taxa, com 6,7, à frente de Caieiras (6,59) e Franco da Rocha (6,15).
No município, em 2022, foram 507 matrimônios, ante 462 um ano antes, aumento de 8,9%. Nas demais cidades foram 898 em Francisco Morato, 712 em Franco da Rocha, 704 em Cajamar e 506 em Caieiras.
Os dados levaram em conta, segundo o IBGE, a população acima dos 15 anos de idade. Em Mairiporã, eles são 75.650, do total de 97.811 habitantes.
Casamento gay – O número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo cresceu 20% em 2022 na comparação com 2021, cinco vezes o crescimento registrado entre as de sexo oposto (alta de 4%), segundo dados do Registro Civil divulgados pelo IBGE.
O levantamento considera apenas os casamentos civis registrados em cartório, e não as uniões estáveis. Foram 11 mil registros de casamentos homoafetivos em 2022, maior valor desde 2013, quando uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu o direito à população LGBTQIA+ ao casamento civil. Os casais entre mulheres representam 60% do total dos homoafetivos.
Em Mairiporã, segundo dados obtidos pela reportagem, a média tem sido de 30 casamentos gays por ano, com supremacia das mulheres. (Lúcia Helena/CJ)