O nível de água do Sistema Cantareira, formado por seis reservatórios, dentre eles o Paiva Castro, localizado em Mairiporã, voltou a recuperar as perdas registradas nos últimos meses, devido ao volume de chuva registrado este mês, segundo dados divulgados pela Sabesp, concessionária dos serviços de abastecimento na Região Metropolitana.
Depois de um recuo em seu nível de armazenamento, para 45%, no final de novembro, os dados agora mostram que o volume operacional voltou a 50%, com 489,72 milhões de metros cúbicos de água, e pluviometria que alcançou 278,1 milímetros, acima da média histórica de 209,5 mm.
No ano passado, no mesmo período, o volume era de 71,8%, com 704,95 milhões de metros cúbicos, porém com baixos índices de pluviometria (73,2 mm) para a média histórica de 212,7 milímetros.
De acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), as chuvas são a principal fonte de água para os sistemas. Segundo a empresa, economizar no uso da água, principalmente nas residências, é essencial, mas a situação não se restringe ao comportamento da população, e inclui também empresas e o poder público.
Níveis – A captação de água do Sistema Cantareira é condicionada ao nível de armazenamento de água do manancial observada no último dia de cada mês. Foram criadas cinco faixas, definidas por uma resolução conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), em 2017, e que devem ser seguidas pela Sabesp: normal, quando o nível do reservatório é igual ou maior que 60%; atenção, quando é igual ou maior que 40% e menor que 60%; alerta, quando está maior que 30% e menor que 40%; restrição, quando é maior que 20% e menor que 30%; e especial, quando o volume acumulado é menor que 20%. Essas faixas orientam os limites de retirada de água do sistema. (Cláudio Cipriani/CJ – Foto: ABR/Arquivo)