Cantareira opera com apenas 36% da sua capacidade, segundo a Sabesp

O armazenamento de água no Sistema Cantareira, formado por seis represas, opera neste momento com apenas 36% de sua capacidade, que o coloca em estado de alerta, segundo as faixas criadas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), para condicionar o montante de captação de água pela Sabesp.
Segundo dados da Sabesp, os reservatórios tinham até ontem um volume operacional de 360,01 milhões de metros cúbicos de água, com índice pluviométrico em todo este mês de 0,5 mm, para uma média histórica de 34,2 milímetros.
No ano passado, neste mesmo período, o sistema registrava 59,2% em seu volume útil armazenado, ou seja, 581,26 milhões de metros cúbicos.
Com previsão de chuva somente para o final do mês de outubro, segundo os institutos de meteorologia, o que significa severa estiagem, o abastecimento nas localidades atendidas pelo Sistema Cantareira é preocupante, com números próximos da crise hídrica de 2014, quando foi necessária a utilização da reserva técnica.
Níveis – A captação de água do Sistema Cantareira é condicionada ao nível de armazenamento de água do manancial observada no último dia de cada mês. Foram criadas cinco faixas, definidas por uma resolução conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), em 2017, e que devem ser seguidas pela Sabesp: normal, quando o nível do reservatório é igual ou maior que 60%; atenção, quando é igual ou maior que 40% e menor que 60%; alerta, quando está maior que 30% e menor que 40%; restrição, quando é maior que 20% e menor que 30%; e especial, quando o volume acumulado é menor que 20%. Essas faixas orientam os limites de retirada de água do sistema. (Salvador José/CJ – Foto: EBC/Arquivo)

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