O ano era 1810. Dom João VI estava no Brasil há dois anos e decidiu que era hora de a colônia ter sua própria biblioteca. Com livros vindos de Portugal, nasce a Biblioteca Nacional, que, em 2010 completou 200 anos e está entre as dez maiores bibliotecas do mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Localizada no Rio de Janeiro, a Biblioteca Nacional acumula mais de 9 milhões de itens entre livros, periódicos, partituras, discos, gravuras, CDs e manuscritos. Entre os tesouros está a primeira edição do clássico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e dois exemplares da bíblia de Mogúncia, que foi impressa em 1462 pelo próprio Johann Gutenberg, considerado o pai da imprensa.
Com o advento da pandemia da Covid-19, mudanças foram adotadas, como a suspensão às visitas à Biblioteca. Até o início da doença eram 1.500 visitantes por dia entre brasileiros e estrangeiros, segundo o presidente Rafael Nogueira. Por outro lado, houve um crescimento de mais de 300% na plataforma digital da instituição. (Agência Brasil – Foto: Fernando Frazão/ABR)