LOJAS sem filas nas portas, sem aglomeração e muita pesquisa de preço on-line. Foi assim que o consumidor se comportou no final da semana passada, durante a Black Friday. De acordo com levantamento feito pela reportagem, junto a lojistas de diferentes segmentos, o consumidor não apareceu como se esperava. A maioria acredita que as vendas foram bem melhores no comércio digital, daí o pouco ou quase nenhum movimento nas lojas físicas.
De acordo com a Neotreust/Compre&Confie, 5,9 milhões de pessoas fecharam pedidos através dos meios digitais. De acordo com a consultoria, o volume acabou sendo a metade do que foi projetado, e o mesmo se deu com o faturamento. Dos R$ 6,6 bilhões esperados, R$ 3,9 bilhões foram contabilizados.
Se o aumento estimado não veio em forma de dinheiro, veio no total de reclamações. Segundo o Procon-SP, o número de queixas foi 62% maior apenas na sexta-feira, 27, dia de maior apelo das promoções.
Na cidade – No varejo físico em Mairiporã, quem se dispôs a comprar diluiu isso durante os dias da semana do Black Friday, e mesmo assim em número pequeno. Nem mesmo as ofertas mais cobiçadas dessa data, os eletroeletrônicos, conseguiram elevar as vendas ao patamar projetado.
Para os comerciantes da região central da cidade, a expectativa é que as vendas melhorem a partir de 15 de dezembro, com a proximidade do Natal, a melhor data do calendário para os lojistas, e com a liberação da segunda parcela do 13º salário.