A natureza pune

Enchentes, alagamentos, deslizamentos de terra, queda de árvores, interrupção da energia elétrica e muitas vítimas fatais são fatos corriqueiros a cada chegada do verão no País. Claro que o fato se repete também em outras estações, mas principalmente todo início de ano.

As mudanças climáticas avançam sem que medidas suficientes sejam colocadas em prática para minimizar seus efeitos e os danos causados ao planeta e aos seres humanos. O Brasil tem experimentado essa catástrofe ambiental (em Mairiporã em pequeno número, mas presente), cenário que pede com urgência atitudes necessárias à sobrevivência.

As promessas das Nações mais poderosas sobre mudanças, feitas nas conferências do clima, nunca saíram do papel. O aumento da temperatura, nunca antes registrada principalmente na América do Sul, a degradação da natureza e a destruição por eventos climáticos, passaram da ameaça à vida do Planeta, para a realidade cruel.

Mairiporã, por exemplo, graças à ação do atual governo municipal, acabou com o problema dos alagamentos na região central da cidade, que causavam prejuízos a moradores e estabelecimentos comerciais. Isso se deveu a inúmeras obras realizadas que puseram fim ao problema. Na questão da queda de árvores e fiação elétrica, no entanto, é um problema mais complexo, mas que por sorte ou intervenção divina, não resultou em vítimas. Nesse particular, há que se destacar a pronta ação da Defesa Civil Municipal.

Os relatórios sobre o Clima Mundial tem revelado um cenário dramático, com altas concentrações de efeito estufa, acidificação dos oceanos, aumento no nível do mar e da temperatura, principais ingredientes das tragédias anunciadas a cada início de ano.

Os anúncios de que o planeta não sobreviverá muito tempo sem grandes tragédias climáticas, estão longe de sensibilizar governos e empresas que continuam colaborando para a degradação do meio ambiente.

A emergência climática em que nos encontramos, exige não só compreender tudo aquilo que engloba essas alterações, mas cobrar, exigir, impor às autoridades o desenvolvimento imediato de políticas públicas eficientes para minimizar as consequências. É do Estado a responsabilidade de garantir a vida, mas para tanto é vital um meio ambiente preservado, um crescimento socioeconômico equilibrado e justo, que dê a todos condições dignas de sobrevivência.

Sem isso, todo mês de janeiro as tragédias vão se repetir e a natureza, apenas buscando sua autopreservação, seguirá punindo seus agressores.