O imbróglio envolvendo as eleições presidenciais de 2026, já em marcha, vai ocupar os noticiários de todos os meios de comunicação, como se mais nada de importante ocorresse no Brasil. A chamada ‘grande imprensa’, que tem se mostrado panfletária desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, segue firme e forte em duas frentes: atacar a direita e ajudar a esquerda.
E particularmente neste momento, o presidente Lula desaba nas pesquisas, não de intenção de voto, mas de popularidade e como governa o País. A coisa vem ladeira abaixo e, num primeiro momento, além do pânico, não se vislumbra uma reação que possa, do nada alterar esse curso. Tempo há, o que não existe, e isso parece latente, é competência de seus pares costurar apoio suficiente e apagar com competência os incêndios que parecem sucessivos.
Lula parece ter acordado nas últimas semanas e se valeu da televisão para discursar e já começou a varrer nomes que julgava importantes de seu primeiro escalão. A primeira vítima foi a ministra da Saúde, cantada em prosa e verso quando assumiu a Pasta. Segundo vozes próximas ao presidente, ela não era ‘política’, ou seja, sua qualificação profissional foi relegada ao plano secundário.
A preocupação maior, no entanto, tem ocorrido na área econômica, que tem colocado empresários e o mercado financeiro em alerta máximo, diante das mudanças constantes na rota que se imaginou existir. A Bolsa de Valores e o preço do dólar, termômetros dessa área, vivem sobressaltados e inquietos.
Nos últimos dias, embora acreditasse (o governo) no discurso presidencial, o que ficou evidente é que Lula ainda pode tentar políticas populistas e com isso pressionar as contas públicas. O secretário de Comunicação da presidência, chamado para ajudar, ofereceu apenas uma embalagem mais caprichada do momento ruim da economia.
Não é nova a ferramenta (muito antiga, por sinal), de usar os meios de comunicação, em especial a TV, para dar publicidade aos atos do governo federal. Na verdade, é preciso que eles tenham fundamentos e, principalmente, recursos suficientes para atender as necessidades da população. E é justamente isso o que falta, recursos.
Para piorar esse quadro, o PT, seus aliados, a imprensa panfletária e o próprio presidente, assistem pasmos o avanço da ‘direita’ nos países mais influentes, que varreram os partidos de esquerda de seus comandos.