Não existe melhor momento para reviver velhos hábitos do que uma quarentena. Até porque é mais que necessário diversificar as coisas que fazemos para não enlouquecer.
Por isso, voltei a jogar um jogo de simulação da vida real muito famoso, que costumava fazê-lo ainda quando criança.
No jogo, você cria personagens e decidi o que eles devem fazer, com quem devem se relacionar, que trabalhos devem realizar. Mas é importante ressaltar que os personagens têm suas necessidades e deixar de atendê-las pode gerar problemas.
Não lembro exatamente quantos anos de idade tinha quando joguei pela primeira vez, mas lembro de uma situação bem marcante. A minha família (a do jogo) parecia estar bem quando, de repente, um dos filhos foi levado embora pela assistência social. Parece que não dei os devidos cuidados.
Só sei que chorei naquele momento como se tivesse perdido uma pessoa de verdade. Desde então, já passei por diversas situações boas e ruins nesse mundo virtual: já vi incêndios, assaltos e vários nascimentos de bebês. Já vi casamentos, divórcios, brigas e horas de atividades físicas.
É, talvez esse jogo seja realista demais. Mas, nesse mundo incontrolável, é gostoso poder criar e soltar a imaginação sobre alguma coisa – mesmo que sejam personagens 3D.