OUVIDOS pela reportagem, no início desta semana, comerciantes da região central da cidade e do distrito de Terra Preta disseram que não tem qualquer estimativa sobre a abertura de vagas temporárias para o período natalino.
A expectativa, no entanto, é de queda em relação ao número registrado no mesmo período do ano passado, pois inúmeros estabelecimentos apontam que esse quadro é reflexo da queda no consumo.
Na contramão, aumentou significativamente o montante de pessoas procurando uma ‘oportunidade natalina’, face ao crescente desemprego. Nesta época, segundo os comerciantes, a distribuição de currículos bate recorde.
Os comerciantes de lojas de roupas e calçados, que normalmente ampliam seus quadros de vendedores, não se mostram animados em assumir o compromisso de contratações temporárias, pelo menos até a metade de novembro, período que avaliam como ideal para ter em mãos projeções de vendas de fim de ano.
Outros setores do comércio, como supermercados e lojas populares, também não se mostram motivados para criar vagas temporárias.
Em 2015 o ‘emprego temporário’ já havia reduzido o número de contratações em relação a 2014.
Horário especial – Os comerciantes estudam ampliar, a partir da última semana de novembro (quando é paga a primeira parcela do 13º salário aos trabalhadores da inciativa privada) o horário de atendimento ao público.
A indecisão é quanto a encerrar o atendimento, se às 20 horas ou às 22 horas. Segundo a maioria, vai prevalecer o fluxo de consumidores nas lojas.
Não há na cidade uma legislação específica que determine o funcionamento do comércio, o que permite a flexibilização do horário de acordo com a decisão de cada lojista.