PARA conseguir uma cadeira no Legislativo mairiporanense vale qualquer coisa. Até adotar nomes curiosos.
Não há nenhum nome ou apelido estranho, como por exemplo a de uma candidata do PV de Mongaguá, que se chama Antônia Rosângela Pereira da Silva, mas que registrou o nome de campanha como ‘Xereca’.
Em Mairiporã a maioria com apelidos utiliza a profissão dos candidatos, como fulano Mecânico, mulher do Artesanato, da Feira, da Excursão e também nomes como Português Caipira, Odair do Fusca Verde e até mesma uma ‘xará’ da atriz mexicana Thalya, que se registrou com o nome do personagem mais famosa dela, ‘Maria do Bairro’.
Marketing – Especialistas em marketing político acreditam que a estratégia pode até ser válida, porém o tiro pode sair pela culatra. “Muitas pessoas não levam a política a sério, mas mesmo assim existem limites. A eleição é um momento no qual o eleitor vai dar o seu voto, e isso tem importância. É um momento de seriedade. Para tanto, não pode ter brincadeira e piada com o próprio nome”, afirmam.
O correto, para eles, é se candidatar com o nome pelo qual o candidato é conhecido popularmente. “Se for algo que lembre a pessoa, é bom. Se for algo que lembre negativamente, é ruim. Se ele é conhecido como ‘Nenenzinho’ ou “Joaquim da Padaria”, é assim que tem que ser”, asseguram.
Em relação a eleições anteriores na cidade, a deste ano não conta com muitos apelidos que lembrem situações esdrúxulas.