Apenas 3 vagas de emprego com carteira assinada foram criadas em agosto

O oitavo mês do ano, agosto, resultou positivo na geração de emprego formal na cidade, segundo dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados na terça-feira (30/8).
O resultado, no entanto, foi decepcionante, pois apenas 3 postos de trabalho formais foram criados, resultado de 790 contratações e 782 desligamentos. A Indústria foi quem mais demitiu trabalhadores, com 24 dispensas, seguida da Construção Civil com 2 vagas fechadas. Com viés de alta, Comércio e Serviços criaram 14 postos cada e a Agropecuária apenas 1.
Em 2025 – O número de vagas abertas de janeiro a julho, 385, é considerado baixo, aquém do registrado nos dois anos anteriores. Nesse recorte, a Indústria, que liderou em julho, somou agora 118 vagas criadas, mas perdeu o posto para o setor de Serviços, com 126 novas vagas. O Comércio vem a seguir, com 106. A Construção Civil perdeu força este ano, na comparação com 2024, e em oito meses tem saldo positivo de 36 empregos. A Agropecuária fechou o período com -1. De janeiro a agosto foram 7.645 admissões e 7.260 desligamentos.
Estoque – Em relação ao total de trabalhadores celetistas empregados no município, o estoque é de 16.595, assim distribuídos: Serviços continua como o maior empregador, com um total de 6.814; Indústria com 4.982, o Comércio, 4.256, a Construção Civil, 518 e a Agropecuária com 25. A variação relativa em relação ao estoque em oito meses, é positiva em 2,38%.
Na comparação com o mesmo intervalo de tempo do ano passado, o resultado é praticamente o mesmo: naquela oportunidade, em oito meses, foram geradas 332 vagas.
Salários – O Estado de São Paulo é quem paga o melhor salário médio para novos postos de trabalho, atingindo R$ 2.591,74.
Mas considerando todo o País, houve uma redução média nos salários em relação ao mesmo período do ano passado, de 0,05%. (Wagner Azevedo/CJ – Foto: Pixabay)