Antropomorfismo, segundo a psicologia, é a atribuição de características, sentimentos e comportamentos humanos a objetos inanimados, animais não humanos ou à natureza. O antropomorfismo pode ocorrer consciente ou inconscientemente e é uma forma comum de pessoas perceberem o mundo.
Falar com animais é um ato de antropomorfismo, segundo a psicologia, sendo um fenómeno em que características humanas são atribuídas a seres não humanos, refletindo a empatia, a imaginação ativa e o fortalecimento do vínculo afetivo entre pessoas e animais de estimação.
Este comportamento é normal e comum, e para além de reforçar a ligação, pode reduzir o stress e a ansiedade, além de estimular a criatividade e a sensibilidade do indivíduo. É a prática de atribuir características humanas a animais e que conversar com animais de estimação que além de refletir empatia, indica criatividade e uma imaginação ativa, e fortalece o vínculo afetivo e reduzir o estresse.
Embora possa indicar sensibilidade e uma capacidade de reconhecer emoções em outros seres, é importante que não prejudique o bem-estar do animal e que o tutor compreenda as necessidades específicas do pet. Portanto, é a tendência humana de ver e tratar animais, objetos inanimados ou fenómenos naturais como se fossem humanos, atribuindo-lhes características, intenções e sentimentos humanos.
Falar com animais é um reflexo psicológico que demonstra sensibilidade, pois o tutor busca compreender e se conectar com as emoções do animal, reconhecendo sua capacidade de sentir.
O humano com esse hábito estimula a imaginação, a criação de cenários e diálogos, ativando a mente e promovendo uma maior criatividade fortalecendo e reforçando vínculos afetivos com o pet. Esse hábito estimula a imaginação, a criação de cenários e diálogos ativando a mente e promovendo uma maior criatividade e, ainda, fortalece o laço entre humanos e animais, criando um ambiente mais lúdico e reforçando a conexão emocional o que pode trazer segurança e autoestima ao tutor.
Conversar com animais pode ser uma forma eficaz de reduzir a ansiedade, proporcionando um senso de companhia e bem-estar emocional.
Por outro lado, o humano deve ter cuidados e há limites importantes para não prejudicar o animal. É fundamental que o antropomorfismo não leve a atitudes que prejudiquem o bem-estar físico ou emocional do animal, como força-lo a agir de maneira não natural. É importante que os tutores compreendam as necessidades e comportamentos naturais dos animais, proporcionando um ambiente adequado que reflita a sua própria natureza.
A cada palavra dirigida a um animal, revela-se a busca por companhia e conexões emocionais genuínas.
Essio Minozzi Jr. licenciado em Matemática e Pedagogia, Pós-Graduado em Gestão Educacional – UNICAMP e Ciências e Técnicas de Governo – FUNDAP, foi vereador e secretário da Educação de Mairiporã.