Coluna do Correio

FRASE
“Não tenha medo de começar de novo. Desta vez você não está começando do zero. Está partindo da experiência.”  (Anônimo)

SEM TEMPO
Questionado sobre o quadro político/eleitoral local, mais especificamente sobre rumores de que poderia disputar a eleição de deputado em 2026, Aladim repete aos interlocutores que não está com tempo para falar sobre o assunto, e que não é relevante neste momento. O prefeito se mostra preocupado com a situação econômica do município (a exemplo de todos os demais), pois os governos do Estado e da União não têm encaminhado os recursos que lhes são de competência, o que tem gerado dificuldades na administração da cidade. Eleição, segundo ele, está fora de questão. Pelo menos em 2025.
EMENDAS
No Paço Municipal a área econômica do prefeito aguarda ansiosamente a liberação de emendas parlamentares. Sem esse incremento na receita, a Prefeitura tem tido dificuldades de honrar seus compromissos.
APOIO
A crise econômica enfrentada pelo País promete alcançar também o processo eleitoral do ano que vem. Dinheiro para campanha vai ser ‘mercadoria’ difícil de ser encontrada. Daí, que os apoios políticos municipais, principalmente nas campanhas para deputado (federal e estadual), vão ser fundamentais. Com uma oposição destroçada, a procura pelo grupo do prefeito, principal liderança da cidade, vai ser das mais concorridas.

TROCA (I)
O vereador Alexandre Boava, do MDB, deixa a sua condição de parlamentar, por decisão do Judiciário, e dará lugar ao primeiro suplente do partido, Prof. Renato Luís, que assume agora a titularidade, diferentemente do mandato anterior, quando ocupou a cadeira do então secretário Fernando Brandão. Boava respondia a processo eleitoral antes das eleições, cuja conclusão ocorreu no mês passado.
TROCA (II)
A mudança de cadeira, segundo pessoas próximas ao Palácio Tibiriçá, não irá influenciar na maioria que apoia o prefeito no Legislativo. O novo titular já transitava com liberdade, no mandato anterior, na bancada que forma a tropa de choque do Executivo na Câmara.

COMO ENTENDER?
Difícil entender o IBGE quando o assunto é número de habitantes. O resultado da estimativa de julho último, divulgada na semana passada, mostra que Mairiporã aumentou sua população em pouco mais de 500 moradores. Estranho esse viés de alta, mínimo por sinal, que se repetido nos próximos anos, fará com que Mairiporã só chegue aos 100 mil em 2029. Em 2020, segundo o próprio IBGE, a cidade já tinha ultrapassado essa marca, que depois foi reduzida para 93 mil, com o resultado do Censo de 2022. Em 2024, ou seja, dois anos depois, a estimativa pulou para 97 mil, ou seja, 4 mil a mais. Agora, só 500? Nem gênios da matemática são capazes de explicar essas proporcionalidades. Pior, como confiar nos resultados divulgados? Para acompanhar essa saga, o leitor deve ler o editorial publicado ao lado.

HÁ 35 ANOS (I)
A composição da Câmara Municipal de Mairiporã, em 1989, foi a responsável por escrever a Lei Orgânica do Município (LOM), documento considerado a “Constituição” da cidade. Ela foi promulgada em abril de 1990 e este ano está completando 35 anos. Ao longo desse período, recebeu algumas PECs, mas no todo o texto guarda a originalidade. A inspiração, segundo os próprios vereadores que se tornaram constitucionais à época, veio da Constituição da República, aprovada pelo Congresso Nacional em 1988, que deu aos municípios a tarefa de elaborar suas próprias cartas magnas.
HÁ 35 ANOS (II)
Os 15 vereadores responsáveis pela primeira LOM de Mairiporã, foram Dermeval Augusto Ferreira da Silva (presidente), Ademar Valter Coimbra, Antônio Aiacyda, Antônio Theodoro da Silva Filho, João Batista da Fonseca (Léo), José Roberto Porto, João Rodrigues da Cunha (Belo), Manoel Pinto Júnior (Mimi), Mário Romeiro, Maurício Barban, Oswaldo Pisaneschi, Miguel Nagib Moussa, Olavo Baracat, Renato Gastão de Moraes Pinho e Walter Jabur.
TAMO NA ROÇA!
Tal qual a Constituição de 1988 que deu base à LOM, está na hora de se construir outra Constituição, pois a que está em vigor virou uma colcha de retalhos e a cada dia recebe mais emendas. Está desatualizada, descaracterizada e vilipendiada. E o pior, ninguém mais a respeita, nem quem deveria ser seu guardião. Tamo na Roça!

PLANALTO
Entrevista que o governador Tarcísio de Freitas deu à imprensa do ABC Paulista, deixou nas entrelinhas a quase certeza de que será candidato à presidência da República. Analistas entenderam que a senha foi a afirmativa de que assinaria um indulto presidencial a Jair Bolsonaro como primeiro ato à frente do Palácio do Planalto.