Mairiporã gerou 52 vagas de trabalho com carteira assinada em maio. Foram 849 contratações e 797 demissões, segundo os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apurado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde o início do ano são 267 novos postos de trabalho.
Em maio, o Comércio respondeu pelo saldo final positivo, ao contratar 72 trabalhadores. A Construção Civil também teve viés de alta, com 19 postos criados, enquanto a Agropecuária colaborou com 1 vaga.
Os dois maiores empregadores da cidade negativaram: a Indústria de Transformação fechou 19 vagas, enquanto Serviços encerrou 21 empregos formais.
Com esses dados, o estoque de emprego com carteira assinada no município passou a ser de 16.477 trabalhadores, assim divididos por setor: Serviços (6.811); Indústria (4.956), Comércio (4.177), Construção Civil (506) e Agropecuária (27). A variação relativa em maior foi positiva em 1,65%.
Região – Mairiporã foi o segundo mercado de trabalho da região com maior número de vagas de emprego formal abertas. Cidade mais industrializada da região, Cajamar fechou o mês de maio com 675 empregos gerados. Ainda com saldo positivo, Franco da Rocha (161). Os outros dois integrantes da região do Cimbaju, Francisco Morato e Caieiras registraram saldo negativo: (-20) e (-83) respectivamente.
Ainda segundo o Caged, em nível nacional a geração de postos foi mais positiva para as mulheres, e também houve crescimento para os jovens. De modo geral, o Comércio foi quem mais contratou dentre os cinco maiores setores.
Salários baixos – Segundo o Ministério do Trabalho, o que mais afasta os jovens do mercado formal são os baixos salários oferecidos e por isso defende uma revisão dos pisos salariais para atrair mais os jovens ao mercado de trabalho com carteira assinada.
O salário médio real de admissão em maio foi de R$ 2.248,71, uma queda de meio por cento no salário médio do mês anterior. (Juarez César/CJ/Com Agência Brasil – Foto: Tânia Rêgo/ABR)