A legislatura do parlamento municipal no primeiro semestre deste ano é tida como ‘morna’, a julgar pela disputa política tímida nos microfones das sessões, mesmo levando-se em conta a renovação de vereadores registradas na eleição do ano passado.
O desempenho como um todo repete o que se tem visto nos últimos 30 anos, com protagonismo para indicações, requerimentos e moções, que são apresentadas aos montes com temas já visto em outras legislaturas e a insistência da maioria em conceder título de cidadania e abarrotar o já combalido e esculhambado calendário oficial do município com datas que beiram a galhofa.
Em algum momento houve a intenção dos vereadores se dividirem em dois grupos, absolutamente por questão política, que não foi concretizado, mas que segue na pauta à espera de uma oportunidade mais propícia.
Produtividade – No primeiro semestre deste ano foram 21 sessões ordinárias e apresentadas 525 indicações, 11 requerimentos, 73 moções (6 de congratulações e 67 de apelo), e ainda discutidos e votados 56 projetos de lei, 4 de lei complementar, 4 de resolução, 3 de decreto e 2 de emendas à Lei Orgânica do Município.
Segundo os analistas, para uma composição como a da Câmara local, os números estão dentro do esperado, levando em conta a condição institucional na qual o Executivo controla a agenda das decisões do Legislativo por conta dos poderes que possui. O número de projetos aprovado ao final deste primeiro semestre, aponta para a habilidade política do prefeito e da coordenação da sua base de governo. (Wagner Azevedo/CJ)