Escola Arthur Weingrill vai adotar modelo cívico-militar a partir do 2º semestre

A escola estadual Arthur Weingrill será a única a adotar o modelo cívico-militar a partir do segundo semestre deste ano em Mairiporã. A unidade mairiporanense aprovou a participação no programa e foi selecionada pela Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo).
Ao todo, no Estado, foram escolhidas 100 unidades, entre 132 concorrentes. A lista saiu na segunda-feira (28). Nas demais cidades da região, apenas Caieiras (Escola Estadual Albino Fiore) terá uma unidade.
Entre março e abril, a Seduc realizou consultas públicas em 302 escolas que, no ano passado, manifestaram interesse no modelo cívico-militar. Houve três rodadas de votação, para que a comunidade escolar pudesse decidir sobre a implantação ou não do programa.
Na primeira, 70 unidades do Estado votaram a favor, mas nenhuma escola da RPT obteve o quórum mínimo. A Yasuo Sasaki aprovou na segunda etapa, e a outras duas, na terceira.
Puderam votar mãe, pai ou responsável pelos alunos menores de 16 anos de idade; estudantes a partir de 16 anos de idade, ou seus familiares, em caso de abstenção de alunos dessa faixa etária; e professores e outros profissionais da equipe escolar.
A implementação foi aprovada por 132 escolas. Como o número superou a meta de 100 unidades previstas para 2025, a Seduc precisou adotar critérios de desempate, como a existência de pelo menos uma escola por município, o índice paulista de vulnerabilidade social e o resultado no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo).
Arthur Weingrill – A escola foi fundada em 7 de fevereiro de 1980 e conta hoje com 325 alunos e 19 professores. Foi a primeira a adotar o ensino em tempo integral na cidade.
Funcionamento – As escolas cívico-militares seguirão o Currículo Paulista, organizado pela Seduc. A pasta também ficará responsável pela seleção dos policiais militares da reserva que atuarão como monitores – ao menos um por escola – e pela formação dos professores das unidades.
Caberá à SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo) apoiar a Secretaria da Educação no processo seletivo e emitir declarações com informações sobre o comportamento e sobre processos criminais ou administrativos, concluídos ou não, em que os candidatos a atuar como monitores possam estar envolvidos.
A SSP também vai participar do desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militar, além de fazer o acompanhamento da organização e segurança escolar. O gasto estimado com a contratação dos monitores é de R$ 7,2 milhões. (Cláudio Cipriani/CJ – Foto: Reprodução)