De acordo com estimativas da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a expectativa do comércio varejista, mesmo faltando dois meses para a Páscoa, espera um aumento nas vendas de 4%, com itens característicos do período, ou seja, chocolate, bacalhau e vinhos.
A Páscoa é a sexta data comemorativa mais relevante para o comércio. Se confirmada a expectativa, será o quinto ano seguido de alta nas vendas. A trajetória de crescimento que vinha sendo observada desde 2016, foi interrompida apenas em 2020, ano em que se iniciou a pandemia de covid-19, que afetou severamente toda a economia.
Quatro estados devem responder por mais da metade (51%) do total de vendas esperadas: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O levantamento da CNC aponta que a Páscoa vem acompanhada de grande alta de importação de itens típicos do período. Entre os produtos, destaque para o bacalhau, que responderá por mais de 60%, seguido do chocolate.
Preços – A pesquisa da CNC aponta que os preços dos produtos e serviços típicos estarão até 5,2% mais caros este ano. A lista de itens inclui chocolate, pescado, bacalhau, bolos, azeite de oliva, refrigerante e água, vinho e alimentação fora de casa.
O grande vilão continuará sendo o azeite de oliva, que ficou 45,9% mais caro em relação à última Páscoa.
Os preços, no entanto, estarão sujeitos à taxa de câmbio, pois o dólar tem sofrido reajustes diários muito acima dos R$ 5,00, cotação registrada na Páscoa do ano passado. (Cláudio Cipriani/CJ – Foto: Marcelo Camargo/ABR)