FRASE
“Confie em Deus, mas amarre seu camelo.” (Provérbio árabe)
SILÊNCIO
Quando o assunto é a formação do secretariado para 2025, apenas silêncio. Aos que estão no entorno, o prefeito diz com clareza que a questão será tratada no seu devido tempo e que, agora, o momento não é oportuno. Para os que convivem diariamente com o chefe do Executivo, fica a impressão de que a maioria dos secretários vai continuar a partir de janeiro e que, se mudanças ocorrerem, serão pontuais. Afinal, em time que está ganhando, como se diz no futebol, não se mexe.
CÂMARA
O assunto presidência da Câmara parece se encaminhar mesmo para a vereadora Leila Ravazio. Seu nome encontra acolhida entre a maioria de seus pares e, segundo informações de bastidores, goza da simpatia do prefeito Aladim.
NOVOS ARES
Em vários segmentos da sociedade é aguardada uma mudança na forma dos vereadores legislarem. Apostam na eleição de Leila para presidente e na performance dos novos eleitos para que tudo aquilo que se vê e faz há mais de quarenta anos, finalmente dê lugar a novos ares, a comportamentos mais condizentes com o século 21.
NEÓFITOS
Os que se elegeram pela primeira vez têm feito visitas quase que diárias ao Legislativo, em busca de informações e, até mesmo, de escolher gabinetes que serão desocupados no dia 15 de dezembro, quando tem início o recesso parlamentar. Os neófitos também têm comparecido com bastante frequência ao gabinete do prefeito.
SUPLENTES
Se os novatos estão ansiosos por ocupar as cadeiras pelas quais foram eleitos, os primeiros suplentes de cada partido que apoiou o prefeito também vivenciam essa sensação. Apostam que alguns dos eleitos vão ser ungidos como secretários municipais a partir de janeiro.
RECURSOS
O prefeito Aladim esteve na Assembleia Legislativa esta semana, em busca de mais recursos para a cidade. Acertou mais R$ 2 milhões. O chefe do Executivo, segundo assessores próximos, não quis esperar pela chegada do ano novo para dar início às visitas e reuniões com parlamentares estaduais e federais. No entorno do prefeito a estimativa é que nos próximos quatro anos, a começar em janeiro, ele consiga repetir a performance do primeiro mandato, conquistando verbas substanciais para obras e programas. Nos quatro anos que se encerram em dezembro, os recursos transferidos a Mairiporã chegaram perto dos R$ 500 milhões.
51 ANOS
A Sabesp, que foi recentemente privatizada, comemorou 51 anos de existência no último dia 1º. Só que em algumas cidades, como foi o caso de Mairiporã, entrou em operação antes, em 1969, mas com a denominação de Comasp. Seja como for, trata-se de uma empresa controversa na opinião de muitos.
PROCURANDO
Findada a eleição de 2024, sepultados sonhos e aspirações de novos aspirantes à vida pública (pelo menos por enquanto), quem perdeu procura culpados. Quem venceu também. Quem perdeu procura saber “porque os votos que faltaram não vieram”. Quem ganhou, já sabe que os votos não vieram com a abundância esperada, ou porque faltou empenho, porque houve corpo mole, porque não houve dedicação, porque uma engrenagem engripou no meio do caminho. Mas de quem é a culpa? De quem? Aqui cabe bem o provérbio árabe que abre esta coluna.