Reconhecer o sucesso

O recado que saiu das urnas em Mairiporã deixou claro, cristalino, que a população dificilmente vai se contentar com apenas políticos investidos na função de prefeito. A preferência para mais de 78% dos eleitores é que o Palácio Tibiriçá tenha um administrador, um gestor, em toda a plenitude do termo.

Administração pública é o governo em ação, resumia Woodrow Wilson, que foi presidente dos EUA, há mais de 100 anos. Até hoje, essa definição ressoa como uma concepção pragmática e dialética de uma burocracia pública imersa na sociedade moderna. Entretanto, a administração pública se transforma, na medida em que se modifica o próprio papel do Estado.

Consequentemente, mudam as relações que o setor público estabelece com a política, o mercado e a sociedade civil, assim como a forma de agir do setor público, dos gestores públicos e dos burocratas. Isso nos leva a refletir sobre mudanças estruturais, conjunturais, e os desafios que elas representam para os pesquisadores deste campo rico, multidisciplinar e multifacetado denominado administração pública.

Mairiporã experimentou nos últimos quatro anos um desenvolvimento sem precedentes em sua história, fruto da visão estratégica e da vontade de fazer do prefeito reeleito. O jeito apenas político de governar, que reinava até então na cidade, foi extirpado e resultou em ações e propostas levadas à execução, de forma transformadora, como nunca se tinha visto antes.

Essa mudança radical na maneira de encarar os problemas e resolvê-los, também frutificou de modo a extinguir a carreira, se não no todo, pelo menos da maioria de figuras que militaram por anos à fio na esfera governamental.

Os novos tempos chegaram em 2021, e promete ter vida longa, já que um ciclo político foi enterrado e outro começa em 2025, principalmente com a chegada de mentes jovens, que buscam fazer carreira longa e enxergar a cidade e sua gente com outros olhos.

Seja como for, temos que reconhecer o sucesso que nasceu com a eleição do prefeito Aladim, e que lhe trouxe uma reeleição histórica, que dificilmente irá se repetir.