Embora menor, saldo de empregos formais na cidade foi positivo em agosto

Mairiporã registrou saldo positivo de 29 empregos com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 162 vagas.

O saldo de agosto é o reflexo de 688 admissões e 659 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 5.653 postos, sendo desligados 5.491 trabalhadores.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O estoque de empregos formais no município chegou a 14.710 postos em agosto, uma variação de 0,20% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Setores – Apenas dois setores tiveram saldo positivo em agosto e quem mais contratou foi Serviços, que garantiu o saldo positivo do mês: 42 novas vagas (318 contratações x 276 demissões) e a Construção Civil, com 1 novo posto gerado (18 x 17). Os outros três mais desligaram do que admitiram: Indústria (172 x 178, -6), Comércio (179 x 186, -7) e Agropecuária (1 x 2, -1).

Estoque – Mairiporã tem em seu estoque 14.710 trabalhadores com carteira assinada, assim divididos: Serviços (5.757), Indústria de Transformação (4.694), Comércio (3.751), Construção Civil (486) e Agropecuária (22).

No ano – Em oito meses deste ano, três resultaram em saldo negativo: janeiro (-142 vagas), abril (-7) e maio (-106), enquanto os demais abriram mais empregos formais: fevereiro (+134), março (+34), junho (+129), julho (+63) e agosto (+29). No acumulado do ano são 162 vagas criadas, resultado de 5.653 admissões e 5.491 desligamentos.

Aquecimento – Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.

O Ministério do Trabalho e Emprego avalia que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação.“Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz.

IBGE– Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE, a renda média dos trabalhadores subiu 1,1% no trimestre encerrado em agosto e alcançou R$ 2.947. O incremento é de R$ 33 a mais.

Na comparação com igual trimestre de 2022, houve alta de 4,6% (R$ 129 a mais). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores considera a soma de todos os trabalhos.

Já a massa de rendimentos real habitualmente recebida por pessoas ocupadas (em todos os trabalhos) cresceu 2,4% ante o trimestre anterior e atingiu novo recorde, de R$ 288,9 bilhões. Frente a igual período de 2022, houve alta de 5,5%, ou seja, mais R$ 15,1 milhões. (Salvador José/CJ – Foto: Pixabay)