Frio e solidariedade

Já vai longe o tempo em que o inverno, a estação mais fria do ano, chegava de mala e cuia em meados de junho. Isso era cumprido religiosamente quando o meio ambiente ainda não tinha sido agredido o suficiente para provocar mudanças não só do inverno, mas das outras estações também.

Em particular, a questão do frio, das baixas temperaturas, elas aparecem com maior intensidade já a partir de maio, que já se fez sentir nos últimos dias, e com tendência a piorar.

Esse quadro nos leva a refletir que essa onda de frio deve ser combatida com uma nova onda de solidariedade e cooptar toda a população a participar ativamente da Campanha do Agasalho do Fundo Social, para amparar os mais necessitados, as pessoas vulneráveis, que dependem da colaboração daqueles que podem ajudar.

O Fundo Social de Mairiporã, presidido pela primeira dama, Luciana Hamid, tem feito um grande trabalho em todas as áreas de atuação, e a campanha do agasalho é uma delas. E neste momento é preciso que a sociedade se mobilize e entre firme nessa iniciativa, visando arrecadar o maior número possível de roupas, calçados, cobertores, mantas e outras peças que minimizem aqueles que precisam se proteger dos efeitos das baixas temperaturas.

O lançamento da Campanha é o sinal verde para que o espírito solidário dos mairiporanenses se manifeste em forma de doação e no apoio a essa ação importantíssima, que a cada ano tende a começar mais cedo, pois o inverno, como dito no início, não tem mais data para chegar e nem prazo de validade.

Nos últimos dois anos e meio a sociedade civil tem dado provas cabais da empatia e do espírito colaborativo com as ações de assistência social e o que se espera agora é que a adesão voluntária seja um impulso ao propósito de levar um mínimo de conforto aos que mais precisam neste período de frio intenso.

Mesmo diante de tantos problemas enfrentados pela população no dia a dia, a hora é do mairiporanense aflorar o que tem de melhor, a solidariedade, para aplacar o frio que promete ser rigoroso.

Inúmeros pontos de coleta de agasalhos, e para quem se dispuser, de alimentos não perecíveis, vão ser amplamente divulgados para o cidadão uma vez mais ajudar quem ainda, infelizmente, depende da caridade alheia.