Entre os materiais mais procurados em papelarias e lojas para a volta às aulas, estão cadernos, lápis e canetas. Pais ou responsáveis pela compra devem estar atentos, pois se os itens buscados são variados, pois cada escola tem uma lista, também os preços, que têm diferenças entre uma loja e outra, o que exige uma comparação, ou seja, muita pesquisa antes de sair comprando.
Despesa primeira a cada novo ano, a estimativa dos comerciantes é de que a busca pelos materiais, que começou no início do mês, seja até 10% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os lojistas justificam esse aumento diante da necessidade de se renovar a lista de produtos depois de dois anos de pandemia, em que houve reaproveitamento dos itens.
A partir desta sexta-feira, há pouco mais de dez dias do início das aulas, é esperado um movimento maior nas papelarias.
Segundo o Procon-SP, certamente os pais vão encontrar diferenças de preço excessivas entre um estabelecimento e outro. O mais importante, segundo o órgão, é os pais compararem os preços.
Dica importante é estar atento a ‘oferta de kits’ ou ‘leve mais e pague menos’. O ideal é buscar o valor unitário do produto e comparar se realmente é vantajosa a aquisição de mais itens do que o necessário, e assim economizar.
O comprador também deve observar a forma de pagamento, seja em dinheiro ou cartão, e se a informação está clara, ou números de parcelas em destaque maior do que o preço à vista. Nas compras pela internet, o consumidor que receber o material em desacordo com o que foi pedido, pode se arrepender em até sete dias da entrega. Para tanto, deve entrar em contato com empresa vendedora e pedir cancelamento da transação, sem precisar de justificativa.
Pesquisa – A reportagem do Correio Juquery efetuou um levantamento em cinco papelarias e lojas que vendem material escolar da cidade, a partir de uma lista (preço unitário) com os seguintes materiais: mochila, apontador, borracha, caderno, caneta esferográfica e hidrográfica, cola em bastão, giz de cera, lápis de cor, lápis preto, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichário, régua, tesoura escolar e tinta para pintura a dedo.
As diferenças de preços encontradas, em média, aumentou 18,5%, índice muito acima da inflação registrada durante todo o ano de 2022.
Em materiais específicos, há diferenças que chegam a 200%, 160% e 90%, o que sugere muita pesquisa por parte do consumior. (Lúcia Helena/CJ – Foto: Rovena Rosa/ABR)