CENTENAS de municípios paulistas fizeram a opção por cortar drasticamente as despesas de manutenção da máquina pública, para combater quedas constantes de receitas e evitar bombos milionários no final do exercício.
Em Mairiporã ainda não se ouviu falar nem ver nenhum movimento do prefeito Aiacyda (PSDB) nesse sentido, mesmo que diariamente afirme que a ‘prefeitura está quebrada’, com ‘equipamento sucateado’ e sem dinheiro para nada’.
Nas muitas cidades que adotaram medidas para economizar gastos, prefeitos enviam projetos às câmaras municipais ou se utilizam de decretos para efetivar cortes. Dentre os itens de corte estão a demissão de servidores em cargos comissionados e redução na compra de combustíveis.
Na contramão de outros administradores, Aiacyda tem publicado semanalmente, na imprensa oficial do município, editais e pregões para o aluguel de carros, vans e caminhões sem, no entanto, explicar publicamente a que se destinam e se realmente são necessários neste momento em que a economia segue em queda e as receitas diminuíram.
Pelos movimentos do governo, há uma dicotomia entre o discurso e a prática.