Calçadas irregulares, com trechos em terra ou com restos de cimento e pedra, buracos e desníveis, são alguns dos problemas colecionados por um trecho grande de calçadas numa das principais ruas do centro da cidade, a Dom José Maurício da Rocha.
Área que começa a ganhar importância ainda maior pelo crescimento comercial ao longo de sua extensão, a via também é importante elo com a região central da cidade, através do escadão que a liga com a Rua XV de Novembro.
Inúmeras cobranças foram feitas à administração municipal pela reportagem nos últimos anos, porém nada foi feito pelos proprietários e também pelo serviço público.
Pedestres já se machucaram com certa gravidade ao cairem nos trechos danificados e nem o fato de ser uma via usada para escoar a corrente de tráfego nos horários de pico, leva os responsáveis a consertá-las.
Com um retrato de abandono, é comum ver lixo espalhado no local e à noite se torna ainda mais perigosa para quem se aventura a transitar por elas.
Cobrança – Segundo os entendidos, o proprietário do imóvel residencial ou comercial é responsável pela reforma e conservação das calçadas. À administração pública cabe a função de fiscaliza. Caso o pedestre sofra danos corporais causados por defeitos nas calçadas, a responsabilidade é do município.
Diante disso, passou da hora da Prefeitura cobrar os proprietários para que deixem as calçadas em condições de uso. E deve, inclusive, multar aqueles que deixam de cumprir com a obrigação.
Outra solução é a própria Municipalidade realizar as obras necessárias e mandar a conta aos proprietários dos imóveis. (Juarez César/CJ – Foto: Correio Imagem)