O Sistema Cantareira continua com perda de volume útil em todas as suas seis represas. Dados de ontem apontam que o volume operacional era de 25,8%, situação ainda pior que aquela que deu início à crise hídrica de 2014. Naquela oportunidade (janeiro) o sistema contava com 27,2% de sua capacidade e, do nada, virou zero, quatro meses depois, o que levou a explorar a primeira cota da reserva técnica (volume morto), que também não resistiu e, em novembro do mesmo ano, iniciou a captação da segunda.
A previsão de chuvas volumosas em novembro até se confirmou, com 111,6 milímetros, para uma média esperada para o mês de 149,0 mm, porém insuficiente para recuperar o consumo diário.
A água armazenada hoje registra 253,4 milhões de metros cúbicos, já abaixo do que há no volume morto, que possui 287,5 milhões de m³.
A projeção do governo era fechar 2021 com 30% de água em seus reservatórios. Quando indagada sobre o problema, a Sabesp se limita a dizer que não há risco, neste momento, de desabastecimento.
Especialistas afirmam que vai faltar água em 2022. (Da Redação – Foto: ABR)