Projeto de autoria do Executivo, que institui o plantão farmacêutico obrigatório de 24 horas em toda a cidade, que constava da Ordem do Dia na sessão legislativa de terça-feira (19), foi retirada com pedido de vistas de vereadores.
O adiamento, na verdade, deve abrir diálogo entre o Poder Público e os proprietários de farmácias, para debater o tema a avaliar se a medida, se implantada, será benéfica para todos.
Plantão farmacêutico é assunto discutido quase todos os anos, sempre por iniciativa de vereadores, porém não se sustenta em análise mais minuciosa. Para funcionar durante 24 horas, os proprietários de farmácia vão ter ou que contratar mais funcionários ou aumentar a carga horária dos que já trabalham (com pagamento de horas extras); terá gastos maiores com energia elétrica e, para garantir o espaço físico, contratar seguranças. Não só para garantir a integridade dos funcionários, como também evitar que remédios controlados sejam alvo de bandidos.
O que mais pesa contra a aprovação do projeto é que não há, pelo menos nunca houve, demanda que comporte plantão farmacêutico durante 24 horas. Alguns vereadores, no intuito de agradar alguns eleitores, anualmente aparecem com essa proposta, sem contudo estudar a fundo a questão.
Discussão – Segundo informações obtidas pela reportagem, o prefeito Aladim deve convocar os proprietários de farmácias para uma reunião e debater o assunto em todas as suas vertentes, antes que volte a plenário para votação.
A data dessa reunião deverá ser divulgada nos próximos dias. (Cláudio Cipriani/CJ)