Comparando os balanços de 2019 e de 2020, o valor da dívida ativa do município subiu de R$ 374 milhões para R$ 419 milhões. Já nos quatro primeiros meses de 2021, o débito dos contribuintes foi a R$ 432 milhões, um crescimento de pouco mais de 3% em um curto período de tempo.
A dívida ativa de Mairiporã sobe a cada ano, mas não é privilégio só da Prefeitura local, tem sido visto como um padrão em todo o País.
O aumento do número de pessoas que acabam não quitando seus tributos como o ISS (Imposto Sobre Serviços) e o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) ou multas de trânsito é notável ao analisar os valores dos débitos de contribuintes com a Prefeitura. Além disso, o fator pandemia pode ter agravado a situação, já que o acumulado teve um acréscimo de R$ 12.643.515,71 somente nos quatro primeiros meses de 2021.
Segundo informações obtidas no Portal da Transparência, o déficit total da população em 2019 era de R$ 374.542.014,06 – somando “débitos de tributos municipais e outras despesas de contribuintes não tributáveis, como multas de trânsito”.
Um ano depois, quando o coronavírus começou a assolar o mundo e, posteriormente e chegou na cidade em março, fez com que a dívida chegasse ao final de dezembro de 2020 com um significativo aumento de R$ 45 milhões chegando a R$ 419.597.426,48.
O acréscimo visto no ano passado pode ser ainda maior até o final deste ano, pois em quatro meses a dívida dos contribuintes ficou R$ 12 milhões, indo a R$ 432.240.942,19.
A influência da Covid-19 não pode ser considerado o principal aspecto, pois o total do débito se registra nesse patamar há mais de uma década.
Parcelamento – Segundo informações obtidas pela reportagem, não existe nenhuma projeção para se abrir um novo reparcelamento de débito, solução que anualmente é oferecida aos devedores, mas que também não se mostrou uma boa solução.