FRASE
“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.” (Oscar Wilde, escritor, poeta e dramaturgo irlandês)
CARA À TAPA
Os vereadores da gestão anterior, sob o comando do prefeito Aiacyda, gravaram e postaram um vídeo para anunciar e comemorar a troca da empresa de ônibus que realizava o serviço de transporte urbano, em agosto de 2020, cujo cinegrafista e locutor foi Marcinho da Serra. Passados sete meses e meio, até agora não deram as caras para falar sobre a porcaria que fizeram e o serviço temerário que a ‘nova empresa’ oferece aos usuários de Mairiporã. Fizeram da mudança uma ‘alavanca eleitoral’ e cinco deles, que buscavam a reeleição, quebraram a cara, mandados de volta às suas casas pelos eleitores.
DESSERVIÇO
Na verdade, esses vereadores, mais Aiacyda, prestaram um desserviço à população, pois já se sabia que a empreitada não ia dar certo, por várias razões, a começar pela contratação ser emergencial, redução eleitoreira de tarifa e uma cidade com vasta extensão territorial. A isso tudo, some-se licitações viciadas, que acabaram barradas pelo Tribunal de Contas do Estado. Foi apenas uma parte do que se convencionou chamar de ‘herança maldita’, deixada para o novo prefeito.
COBRAR
Os usuários de ônibus tem a obrigação de cobrar esses políticos e não apenas reclamar da situação. O prefeito Aladim está buscando a melhor solução para a porcaria que fizeram, inclusive buscando respostas para a licitação aberta e que se encontra suspensa pelo Tribunal de Contas. Por essas e outras que sempre dissemos que aqueles que passaram pelo Palácio Tibiriçá nunca foram gestores, mas políticos, maus políticos.
GASTANÇA
Cada habitante de Mairiporã desembolsou R$ 84,10 para bancar os custos da Câmara de Vereadores em 2020. Os números são do Tribunal de Contas de São Paulo. O parlamento municipal teve despesa líquida com pessoal e custeio de R$ 8,57 milhões, para uma população de 101.937 habitantes e 13 vereadores. O orçamento para este ano passa dos R$ 10 milhões. O gasto total de todas as Câmaras Municipais paulistas é de R$ 3 bilhões. E isso em plena pandemia mundial da Covid-19. No caso de Mairiporã, os vereadores se reúnem apenas uma vez por semana. No geral, uma gastança digna de países ricos, de primeiro mundo.
CANDIDATOS (I)
A julgar pelos comentários em rodinhas de políticos aqui e ali, Mairiporã poderá ter um sem-número de candidatos a deputado (estadual-federal) nas eleições do ano que vem, e certamente nenhum tem condições de se eleger. Alguns vão encarar o pleito como forma de antecipar a disputa municipal de 2024 e outros para amealhar votos para ‘padrinhos’ políticos, também conhecidos por deputados que tentam a reeleição e que daqui só levam o voto. Alguns, nunca pisaram na cidade. É o famoso toma lá, dá cá. Ou ainda, ‘é dando que se recebe’.
CANDIDATOS (II)
No caso dos candidatos locais, é flagrante o desejo de antecipar a discussão eleitoral de 2024. Candidatos a prefeito e vereador derrotados em 2020 certamente vão querer entrar na disputa no ano que vem.
CANDIDATOS (III)
Alguns dos deputados para quem os vereadores se esforçam em conseguir votos são velhos conhecidos por aqui e pouco ou nada fizeram pela cidade. São manjados e o eleitor deve estar atento e não votar nessa gente. E convenhamos, vereador como cabo eleitoral é algo que deveria ser extirpado do processo eleitoral. Um vício nocivo aos interesses do município. Trabalham em defesa dos próprios interesses.
REPASSES
Estado e União simplesmente estão abandonando os municípios no combate à Covid. Data hoje que Mairiporã não recebeu um mísero centavo do Governo Federal e pouco mais de R$ 1 milhão do Estado. Para se ter um parâmetro da gravidade da falta de recursos, no ano passado a União liberou R$ 20 milhões para a cidade. É nessa hora que se pergunta: Cadê os deputados que levaram votos daqui, com ajuda dos vereadores?
PREFEITO
Particularmente no caso do Hospital Anjo Gabriel, não fosse o prefeito Aladim ter pulso e principalmente vontade política, e a unidade hospitalar já teria fechado as portas. O Governo do Estado está bancando apenas 35% dos custos, e o restante, 65%, com recursos da Prefeitura.
MOTOBOYS
A legião de motoboys que trabalha com serviços de entrega tem agora uma lei regulamentada e precisam seguir as exigências nela contida. Por exemplo, precisam fazer parte de uma empresa ou cooperativa para atuar. Mairiporã segue o exemplo da maioria dos municípios brasileiros, onde esse importante serviço é regulamentado há bastante tempo.