Coluna do Correio

FRASE

“O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis.” (Voltaire, escritor e filósofo francês)

PESQUISA

Contratada por este jornal junto à empresa GOVNET Pesquisa e Tecnologia da Informação, empresa dos mesmos proprietários do Instituto Opinião, pesquisa realizada entre 3 e 7 deste mês aponta o candidato a prefeito Aladim com larga vantagem para o segundo colocado. Aladim aparece com 36% das intenções de voto, enquanto o segundo colocado, Antônio Aiacyda, tem 24,3%, seguido do Major Paulo com 9,8%. Quando se trata de rejeição, Aiacyda é o mais rejeitado pelo eleitor, com 28,8%, quase o dobro de Aladim, que aparece com 15%.

PESQUISA (II)

Quando computados apenas os votos válidos, ou seja, descartados brancos e nulos, a vantagem de Aladim é ainda maior em relação ao segundo colocado: Aladim vai a 49,1% e Aiacyda 33,1%. A pesquisa que reflete a opinião do eleitorado a uma semana da eleição, segundo analistas, dificilmente poderá ser mudada.

 

TRINCA

O burgomestre Aiacyda chega ao final de seu mandato com muitas ações judiciais, mas o que chama a atenção é a ‘trinca’ formada por Semáforos, Contas do Hospital e Aluguel de Imóvel no Mato Dentro. Todas são praticamente indefensáveis. No caso dos semáforos, R$ 500 mil jogados fora por um equipamento que não funciona; as contas do Hospital não batem e o Conselho de Saúde rejeitou-as e o aluguel do imóvel é de uma indecência inominável. Neste caso, o Ministério Público já pediu a condenação do alcaide por improbidade administrativa, dentre outras penalizações.

LISTA

Em não conseguindo a reeleição, Aiacyda vai deixar órfãos grande quantidade de honoráveis vagabundos que nesses quatro anos de governo se fartaram do dinheiro público através de cargos comissionados. A lista não é pequena. Esses cabos eleitorais vão ter que enfrentar a concorrência do mercado de trabalho em janeiro. Mas como sabem muito pouco sobre vida profissional, conseguir uma vaga vai ser difícil. Para não dizer impossível.

DOIS DIAS

Faltando 2 dias para a eleição, o clima em Mairiporã não se altera nas ruas. Poucas bandeirolas, poucos carros adesivados, pouca publicidade. Os candidatos concentraram 90% da campanha na internet, o que pode ser uma faca de dois gumes. Os partidos políticos, desmoralizados que estão por causa dos escândalos nacionais, nada influenciam nos municípios onde esquerda e direita ficam restritas entre pequenos grupos de radicais. O eleitor ainda tem opção de analisar aquilo que fizeram os que desejam continuar no poder e fazer sua escolha. Eleição é como jogo de futebol, embora com os mesmos jogadores, cada jogo é um jogo. No domingo saberemos quem são os vencedores.

CONTAS

Muitos candidatos a vereador fazendo contas e a maioria esperançosa de conquistar uma das 13 cadeiras em disputa. Em sentido inverso, atuais vereadores, preocupadíssimos, com calculadoras nas mãos, não economizam no uso das quatro operações: adição, multiplicação, divisão e subtração. Notadamente esta última. Bases eleitorais, antes consideradas tranquilas, viraram dor de cabeça, tipo enxaqueca braba.

APOSTAS

Se os candidatos fazem contas, os eleitores vão de bolões e apostas nos vencedores. Até onde a coluna conseguiu ter acesso, a maioria crava que pelo menos 8 cadeiras vão ter novos donos, já incluídas as três disponíveis, cujos ocupantes não estão na disputa. Ou seja, cinco novos nomes aparecem nessa corrida que termina no domingo.

DERRETENDO

Alguns vereadores, em suas andanças pela cidade, assistem a reeleição derreter feito sorvete. A avaliação que toda Mairiporã tem da atual composição legislativa é de péssima a ruim. Embora exista esse conceito, cabeça de eleitor é algo difícil de decifrar. Mas vereadores que davam a vitória como certa, agora dobram o tempo de trabalho correndo atrás dos votos.

NO LAÇO

Mas tem candidato neófito e também os que buscam se reeleger caçando eleitor a laço, sem nenhuma ética e respeito aos demais concorrentes. Estão tentando colher em horta alheia e o que é pior, são do mesmo partido. Baixaria!

INÚTEIS

A frase que abre esta coluna certamente não se aplica ao Governo do Município. Ao contrário, a maioria dentre os nomeados políticos é formada por inúteis.