Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em pesquisa atualizada para a Comissão de Animais de Companhia (Comac) do Sindicado Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, revelam que a população de cães e gatos no Brasil, até 2030, deve passar dos 100 milhões, que representam 26% a mais do que os número referentes a 2019.
Esses números vão ter impacto no mercado pet, em especial o de medicamentos, além de apontar consequências nas mudanças de comportamento do consumidor, no número de animais de companhia no Brasil e na fabricação de medicamentos para o segmento.
Segundo o último índice do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as populações de cães e gatos são de 54 milhões e 24 milhões, respectivamente. Com tendência de crescimento apontada no estudo, em 10 anos os cães seriam 71 milhões e, os gatos, 41,5 milhões.
O coordenador da Comac, Dr. Leonardo Brandão, médico-veterinário, assinala que o Brasil é o segundo maior mercado de pets no mundo e levando-se em conta a expectativa de crescimento, inúmeros setores serão impactados, principalmente no que diz respeito à higiene e saúde dos pets.
Outro fator importante nesse quadro, veio com os efeitos da crise da Covid-19, pois a quarentena aumentou o relacionamento familiar com seus animais e atento à saúde deles. Isso projeta um maior destaque para o setor farmacêutico nos próximos anos.
Outra expectativa com o aumento populacional de cães e gatos é que uma série de produtos que integram o dia a dia dos animais e seus tutores é de crescimento em outros setores da economia voltada aos pets.