NO BRASIL
Mairiporã volta a ser notícia em todo o Brasil, agora com reportagem da Globo sobre as cidades paulistas que não têm nenhum leito de UTI no combate à pandemia do coronavírus. Nunca, nos últimos 20 anos, a cidade apareceu em rede nacional com algo positivo. E o barulho é sempre durante as gestões do senhor burgomestre Aiacyda. A situação fica ainda pior para a imagem da cidade, quando se noticia que na região, é a única que não tem estrutura hospitalar. Mas tem um hospital gigante, fechado.
NA PRESSÃO
Os vereadores voltaram às sessões nesta quinta-feira, 30, depois de folgarem semanas à fio. Enquanto outros parlamentos municipais não suspenderam os trabalhos, optando por sessões remotas, em Mairiporã os edis só fizeram uma, no dia 9 de abril. De resto, folga absoluta. Pressionados por este semanário, decidiram retomá-las anteontem, 30. Perguntinhas: os senhores vereadores receberam também anteontem os salários integralmente? Ou com desconto pelos dias que não trabalharam? Fala aí, presidente!
MAIS UMA
Através do site da Câmara, a presidência do Legislativo já designou o dia 5 de maio para mais uma sessão. Parece que a coisa vai funcionar na base do conta-gotas., Que beleza!
VERGONHOSO! (I)
O burgomestre Aiacyda não toma jeito. Assinou um decreto retirando dinheiro da saúde para gastá-lo com a concretagem de ruas. É inacreditável, mas aconteceu, com direito a publicação na Imprensa Oficial do dia 15 de abril. Ao perceber a ‘mer..’ que fez, voltou atrás depois de ser esculhambado de forma geral nas redes sociais. Como é possível, em sã consciência, um chefe de Executivo tirar dinheiro de uma área tão temerária como a da Saúde em Mairiporã, para pavimentar ruas. Pior, em tempos de pandemia. Quem são os assessores que assopram essas barbaridades no ouvido do alcaide? Ou é ele mesmo o responsável por essa ignominia? Pior que publicar o decreto, foi ter que voltar atrás. Vergonhoso!
VERGONHOSO! (II)
Não contente com a questão dos recursos da Saúde, o prefeito, depois de conceder reajuste inflacionário de 4% aos servidores, decidiu suspendê-lo por tempo indeterminado. Os míseros 4% não vão compor os vencimentos pelos próximos meses. Fica o questionamento: Ninguém sabe planejar na Prefeitura? Quando a concessão do reajuste se deu, já estávamos em plena pandemia, no dia 9 de abril, data em que a proposta foi aprovada pela Câmara. A pandemia parece que deixou o governo municipal fora de sintonia com o mundo real.
SEM CORTES
Os cortes de gastos, no entanto, não chegaram à cambada confortavelmente nomeada em cargos de comissão (a maioria em afronta às recomendações da Justiça e do Tribunal de Contas) que segue firme e forte. Afinal, caros leitores, este é um ano eleitoral e a fantasia de ‘servidores’ vai ser trocada pela de ‘cabos eleitorais’. Tudo isso pago com o dinheiro suado do contribuinte. Gaiato, nosso guru para assuntos políticos, ao saber das decisões do burgomestre, foi direto ao ponto: “Bem feito para incautos que continuam a votar nesses políticos!”
DESPENCANDO
A perda de 25% no repasse do ICMS de abril, tributo que é didivido entre Estado e município, é o primeiro indício de que as receitas da Prefeitura vão despencar consideravelmente. A esse imposto some-se outros, inclusive os diretos, ou seja, IPTU e ISS, e a coisa vai ficar muito difícil.
BICO FECHADO
Nem com a situação financeira complicada, e que vai trazer muitos problemas ainda este ano, o prefeito segue firme e de bico fechado quanto a reduzir os próprios salários, como também dos secretários. Pior, mantém uma gama de comissionados ganhando salários que a maioria dos trabalhadores nunca sonhou receber. O fato é mais um para registro na série “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
HONRARIA
O burgomestre, sem qualquer constrangimento, publicou na Imprensa Oficial aviso de licitação para a aquisição de medalhas e troféus, destinados à Secretaria de Esportes. O homem não é fraco no repertório de absurdos que oferece à cidade. Já que vão comprar medalhas, poderiam promover uma solenidade e colocar uma no peito do burgomestre, em solenidade na rotatória de acesso à cidade e com isso reforçar o slogan de ‘I Love Mairiporã’. Seria cômico, se não fosse trágico.
NAS RUAS
Com ou sem pandemia, com ou sem a exigência do isolamento social, a campanha eleitoral já está nas ruas. Pré-candidatos andam por toda a cidade, fazem visitas, pedem votos (alguns na maior cara de pau), apresentam programas (que não vão ser cumpridos), metem o pau nos adversários e falam das maravilhas que será o município com eles no poder. Será que o povo ainda acredita nessa gente? A conferir.
OS CINCO
Nos bastidores políticos os rumores são de que cinco candidatos vão mesmo disputar o Palácio Tibiriçá: Aladim (PSDB), Aiacyda (SP), Major Paulo (PATRIOTA), Manoelino Cordeiro e Paulo de Tarso (PT). Um cardápio repleto de diferentes ideologia. Vai da esquerda à direta, passando pelo centro.
OS QUATRO
O número de filiados no REDE, que tem uma cadeira na Câmara com o vereador Doriedson de Freitas, aparece na relação dos partidos com 16 filiados. Para formar a chapa de candidatos ao parlamento municipal em condições de pelo menos sonhar com a conquista ou, no caso, manutenção da vaga, seriam necessários mais quatro. Por mais que nos esforcemos, difícil entender o que fez o REDE. A cadeira conquistada em 2016 se deu através de coligação partidária, agora proibida. Outros dois partidos também não chegaram a 20 filiados: Partido Comunista Brasileiro (PCB) e Partido NOVO.
EM QUEDA
Ou os postos de gasolina da cidade estavam ganhando muito, ou têm agora o lucro real. O preço dos combustíveis na cidade despencou de tal forma, por conta do coronavírus, que fica essa dúvida na cabeça das pessoas. A gasolina já está custando 11% a menos que no início de março e o etanol 23%.
DEMISSÕES
Não há um número oficial sobre as demissões de empregados em todos os setores da economia da cidade. Fala-se em mais de 1.000. Os comerciantes que conversaram com nosso intrépido GAIATO, afiançaram que a coisa vai além. Ou seja, desempregados em massa no município. Aliado ao desemprego, o fechamento de vários estabelecimentos comercias, principalmente lojas de confeção e pequenos negócios. Um bom número avisou os proprietários dos imóveis que não vão seguir funcionando.