A rotatividade de técnicos nas equipes brasileiras continua cada vez mais crescente. Cumpridas 12 rodadas, menos de 1/3 do Brasileirão Série A, que tem 38 rodadas, 9 equipes, quase a metade dos participantes, já trocaram de treinador, e dois deles, Athletico-PR e Cuiabá, mais de uma vez.
As outras 11 agremiações conseguiram manter, até agora, aqueles que iniciaram o certame em 9 de abril. Continuam com os mesmos comandantes o Atlético-MG (Antonio Mohamed), Avaí (Eduardo Barroca), Botafogo (Luís Castro), Bragantino (Maurício Barbieri), Corinthians (Vitor Pereira), Coritiba (Gustavo Morínigo), Fortaleza (Juan Pablo Vojvoda), Juventude (Eduardo Baptista), Santos (Fabián Bustos), São Paulo (Rogério Ceni) e Palmeiras (Abel Ferreira).
Trocas – As dez equipes que substituiram, tentando reverter resultados ruins, são: América-MG (Marquinhos Santos – Wagner Mancini); Athletico-PR (Alberto Valentim – Fábio Carille – Luiz Felipe Scolari), Atlético-GO (Umberto Louzer – Jorginho), Ceará (Dorival Júnior – Marquinhos Santos), Cuiabá (Pintado – Luis Fernando Iubel – António Oliveira), Flamengo (Paulo Souza – Dorival Júnior), Fluminense (Abel Braga – Fernando Diniz), Goiás (Glauber Ramos – Jair Ventura Filho) e Internacional (Cacique Medina – Mano Menezes).
Estrangeiros – Os técnicos estrangeiros, logo na abertura do campeonato, estavam à frente de 9 clubes. Hoje são 7, pois os técnicos de Internacional (Alexandre Cacique Medina) e Flamengo (Paulo Souza) foram dispensados.
Continuam em seus cargos Antonio Mohamed (Galo), Luis Castro (Botafogo), Vitor Pereira (Corinthians), Gustavo Morínigo (Coritiba), Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), Fabián Bustos (Santos) e Abel Ferreira (Palmeiras).
Os dois mais longevos, próximos de completar dois anos em suas equipes são Maurício Barbieri (Bragantino) e Abel Ferreira (Palmeiras). (Wagner Azevedo/CJ – Fotos: Cesar Creco/Palmeiras e Ari Ferreira/Bragantino)