O NÚMERO de casamentos em Mairiporã vem diminuindo e, em 2018, praticamente repetiu o total registrado em 2017, ou seja, menor índice dos últimos quatro anos. Segundo dados divulgados pela Fundação Seade, foram formalizadas 600 uniões desta natureza no ano passado, confirmando uma tendência de queda verificada desde 2014.
A taxa de nupcialidade é de 6,3 por mil habitantes e de 7,8 por mil habitantes de 15 anos ou mais.
A queda se verifica desde 2014, quando houve o maior pico em toda a década, com 669 casamentos foram oficiados no município. Daquele ano em diante, foram sucessivas quedas: 627 em 2015, 598 em 2016 e 586 em 2017.
Segundo especialistas, o decréscimo, que também ocorre nas estatísticas nacionais, é resultado da popularização de outros tipos de formalização conjugal, como a união estável, considerada a mais prática para garantir direitos a casais, como a inclusão do companheiro no plano de saúde, herança e segurança previdenciária em caso de morte.
Embora não seja um instrumento simples, pois a união estável exige escritura pública e ingresso na Justiça para comprovar a união estável, essa opção tem conquistado a preferência dos casais. Por outro lado, é considerada menos complexa do que o casamento, pois diminui despesas com festa.
E no caso dos casamentos, é justamente por causa dos custos que a maioria ocorre no final do ano (não mais em maio, que era considerado o mês das noivas), quando há a expectativa de recebimento de parcelas do 13º salário.
Idades – Ainda de acordo com as estatísticas do Registro Civil do Estado de São Paulo elaboradas pela Fundação Seade, no ano passado as mulheres se casaram com idade média de 32,2 anos e, os homens, com 34,7 anos.
Trata-se de um patamar acima da média nacional, de 31,3 anos para o sexo feminino e 33,9 anos para o masculino.
Região – Nas demais cidades da região Francisco Morato é onde mais se casa. No ano passado foram 1.079. Por outro lado, Caieiras tem o menor número de uniões: 485. Completam a lista Cajamar com 799 e Franco da Rocha com 749.
