A 18 meses das eleições, Mairiporã tem cenário indefinido para prefeito

A UM ano e meio para as eleições municipais, o cenário em Mairiporã ainda é de muita indefinição. O atual ocupante do Palácio Tibiriçá quer, segundo pessoas próximas, tentar a reeleição, mas sua popularidade despencou muito nos últimos meses e a tendência é de queda ainda maior. Se não disputar, pode indicar um nome, porém a última vez que usou desse expediente, perdeu a eleição.
Se nos bastidores do Paço os nomes são escassos, fora dele tendem a crescer, muitos dos quais sem nenhuma chance nas urnas.
Cenário – Os que estão colocados como prováveis postulantes a prefeito são o ex-vereador Aladim (PR), que disputou em 2016 e dois novatos, o major Paulo Sérgio da Silva pelo PSL, e o empresário Márcio Lessa, que pela movimentação dos últimos dias vai comandar o PTB na cidade.
Segundo informações de bastidores, essas candidaturas podem sofrer processo de fusão mais adiante, dependendo de como estiver o quadro político até o início do ano que vem. O entendimento é que o nome que se mostrar mais viável, devem encabeçar uma chapa com a adesão dos demais.
O PV, do ex-prefeito Márcio Pampuri praticamente não existe. Surgiram rumores de que o atual chefe do Executivo lançaria o nomes do vereador Nil Dantas, apenas para engrossar o número de candidatos, mas ninguém acredita que o parlamentar troque sua cadeira por uma candidatura que já sabe, por antecipação, sem chances de vitória.
Mudanças – Todo esse desenho político momentâneo pode mudar com a abertura do chamado ‘troca-troca’ partidário, pois é dado como certo que muitos vereadores vão migrar para siglas que lhes ofereçam chances reais de vitória nas urnas, especialmente nesta que será a primeira sem coligação partidária.
Muitos nomes que tem sido ventilados desde o início deste ano, não reúnem condições jurídicas para a disputa eleitoral. Nem como candidatos a prefeito ou a vereador. Estão impedidos por força de decisões do Tribunal de Contas do Estado, que não aprovaram contas de gestões anteriores.
Analistas políticos chamam a atenção para outra questão que será importante aos que vão para a disputa, seja ao pleito majoritário ou proporcional: a dificuldade de encontrar candidatos a vereador com as novas regras. Sem coligação as dificuldades são maiores de se eleger e poucos vão se mostrar dispostos a servir de ‘escada’ para nomes mais conhecidos.