PROJETO de autoria da Mesa Diretora da Câmara, colocado em votação na terça-feira, 18, foi aprovado por 8 votos contra 4. O texto alterou os ganhos dos vereadores, que passaramm de R$ 8.460,00 para R$ 8.825,00 ao mês. A mudança se deveu à revisão anual assegurada aos funcionários públicos da Câmara, com base no índice inflacionário de 4,31% dos últimos doze meses. Por extensão, foi concedido aos vereadores. Essa diferença chega a quase R$ 400,00 no caso dos edis.
Debates ocorreram durante a discussão do projeto e quatro parlamentares decidiram votar contra o reajuste: Doriedson Freitas, Éssio Minozzi, Pastor Cícero e Wilson Sorriso. O presidente não tinha direito a voto. Os demais foram favoráveis à mudança nos subsídios, que já vem no contracheque de março.
Prefeitura – Na contramão, os funcionários da Prefeitura esperam pelo envio de projeto à Câmara, assim como os aposentados e pensionistas, pois o anúncio do reajuste deveria ter sido anunciado em 1º de fevereiro, conforme determina lei sobre a revisão anual dos servidores públicos, sancionada pelo próprio Antônio Aiacyda, quando prefeito em 2008, ano da aprovação.
Desde que assumiu a Prefeitura em 2017, o prefeito nunca cumpriu o que diz a lei, estendendo para março o anúncio do percentual de reajuste. Também nesse mesmo ano se recusou a pagar 4% da inflação do ano anterior, 2016, que Márcio Pampuri, prefeito de então, não pagou.
Como é praxe em toda administração do atual prefeito, nenhuma reunião com o Sindicato da categoria foi feita, e nem explicações sobre o que pretende repassar aos servidores.
Em todos os doze anos do governo de Antônio Aiacyda a defasagem salarial é a maior da história política da cidade. Nenhum aumento de salário real foi concedido. O último, aliás, foi no governo de Sarkis Tellian.
